Os E.U.A. estão enfrentando um dos seus escândalos de segurança de dados mais alarmantes nos últimos anos. Charles Borges, um alto funcionário da Administração da Segurança Social (SSA), juntamente com um delator de dentro da agência, acusou a agência federal DOGE de comprometer as informações pessoais de mais de 300 milhões de americanos.
De acordo com a queixa oficial de Borges, em junho, o DOGE enviou uma cópia do arquivo Numident, altamente sensível—contendo nomes, números de Segurança Social, datas de nascimento e endereços—para um servidor em nuvem vulnerável, sem as salvaguardas adequadas.
“Impacto catastrófico” se os dados fossem comprometidos
Borges enfatizou que, embora não haja evidências de uma violação real, a ausência de supervisão independente e mecanismos de auditoria expôs os americanos a riscos sem precedentes:
“Se criminosos tivessem acesso a este ambiente, os E.U.A. poderiam enfrentar um roubo de identidade em massa, perder o acesso a benefícios críticos de saúde e alimentação, e o governo poderia ser forçado a reemitir novos números de Segurança Social a um custo enorme,” escreveu Borges.
O banco de dados Numident contém registros de mais de 548 milhões de números de Seguro Social, tornando-o um dos repositórios de dados pessoais mais valiosos do governo dos E.U.A.
Avisos ignorados e pressão política
A queixa de Borges, apoiada por dezenas de e-mails internos e memorandos, mostra que os funcionários foram repetidamente avisados sobre os perigos:
6 de junho: A Suprema Corte derrubou uma decisão de um tribunal inferior que bloqueava o acesso do DOGE ao Numident. 16 de junho: O Chief Information Security Officer interino da SSA, Joe Cunningham, classificou o projeto como "de alto risco" com potencial para "consequências catastróficas". Apesar desses avisos, os oficiais do DOGE aprovaram a transferência em poucas horas.
Num memorando de julho, Aram Moghaddassi, diretor de TI da SSA e ex-executivo da X e Neuralink de Elon Musk, escreveu que "as necessidades empresariais superam os riscos de segurança" e aceitou formalmente todos os riscos associados.
Borges, um veterano com mais de 22 anos de serviço na Marinha e em outras agências federais, disse que foi deliberadamente excluído de discussões críticas. Quando procurou esclarecimentos, o escritório jurídico da SSA alegadamente instruiu a equipe a não responder-lhe.
Legisladores e defensores da privacidade soam o alarme
O Government Accountability Project, uma organização sem fins lucrativos que defende denunciantes, apoiou Borges. A sua advogada Andrea Meza disse que ele passou semanas tentando resolver a questão internamente antes de recorrer a canais de denúncia protegidos.
O porta-voz da SSA, Nick Perrine, respondeu que a agência leva as queixas de denunciantes a sério, enfatizando que os dados pessoais são armazenados em um "ambiente seguro" com "sistemas de proteção robustos", e disse que a SSA não está ciente de qualquer comprometimento.
Mas os críticos não estão convencidos. O congressista Richard Neal declarou: “Toda a supervisão desapareceu e a responsabilidade desapareceu.”
A União Americana de Liberdades Civis (ACLU) apresentou pedidos de Lei de Liberdade de Informação (FOIA) para detalhes sobre as atividades do DOGE. Os democratas do Congresso estão a exigir uma investigação, avisando que a consolidação de dados sensíveis sob o DOGE pode violar a Lei de Privacidade de 1974.
Mais alegações: contornar os protocolos de segurança
Borges também afirma que o DOGE contornou salvaguardas já em março para obter acesso "não autorizado e excessivo" a outros bancos de dados SSA—mesmo enquanto sob uma ordem judicial que restringia temporariamente seu acesso ao Numident.
Esta controvérsia crescente já não se trata apenas de cibersegurança. Está a moldar-se como uma batalha que estabelece precedentes sobre os limites do poder federal e a proteção dos dados pessoais mais sensíveis dos americanos.
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,,As informações e opiniões apresentadas neste artigo são destinadas exclusivamente a fins educacionais e não devem ser consideradas como aconselhamento de investimento em nenhuma situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou qualquer outra forma de aconselhamento. Alertamos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode levar a perdas financeiras.“
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Acusações Chocantes: Pentágono e DOGE Puseram em Risco os Dados da Segurança Social de Mais de 300 Milhões de Americanos
Os E.U.A. estão enfrentando um dos seus escândalos de segurança de dados mais alarmantes nos últimos anos. Charles Borges, um alto funcionário da Administração da Segurança Social (SSA), juntamente com um delator de dentro da agência, acusou a agência federal DOGE de comprometer as informações pessoais de mais de 300 milhões de americanos. De acordo com a queixa oficial de Borges, em junho, o DOGE enviou uma cópia do arquivo Numident, altamente sensível—contendo nomes, números de Segurança Social, datas de nascimento e endereços—para um servidor em nuvem vulnerável, sem as salvaguardas adequadas.
“Impacto catastrófico” se os dados fossem comprometidos Borges enfatizou que, embora não haja evidências de uma violação real, a ausência de supervisão independente e mecanismos de auditoria expôs os americanos a riscos sem precedentes: “Se criminosos tivessem acesso a este ambiente, os E.U.A. poderiam enfrentar um roubo de identidade em massa, perder o acesso a benefícios críticos de saúde e alimentação, e o governo poderia ser forçado a reemitir novos números de Segurança Social a um custo enorme,” escreveu Borges. O banco de dados Numident contém registros de mais de 548 milhões de números de Seguro Social, tornando-o um dos repositórios de dados pessoais mais valiosos do governo dos E.U.A.
Avisos ignorados e pressão política A queixa de Borges, apoiada por dezenas de e-mails internos e memorandos, mostra que os funcionários foram repetidamente avisados sobre os perigos: 6 de junho: A Suprema Corte derrubou uma decisão de um tribunal inferior que bloqueava o acesso do DOGE ao Numident. 16 de junho: O Chief Information Security Officer interino da SSA, Joe Cunningham, classificou o projeto como "de alto risco" com potencial para "consequências catastróficas". Apesar desses avisos, os oficiais do DOGE aprovaram a transferência em poucas horas.
Num memorando de julho, Aram Moghaddassi, diretor de TI da SSA e ex-executivo da X e Neuralink de Elon Musk, escreveu que "as necessidades empresariais superam os riscos de segurança" e aceitou formalmente todos os riscos associados. Borges, um veterano com mais de 22 anos de serviço na Marinha e em outras agências federais, disse que foi deliberadamente excluído de discussões críticas. Quando procurou esclarecimentos, o escritório jurídico da SSA alegadamente instruiu a equipe a não responder-lhe.
Legisladores e defensores da privacidade soam o alarme O Government Accountability Project, uma organização sem fins lucrativos que defende denunciantes, apoiou Borges. A sua advogada Andrea Meza disse que ele passou semanas tentando resolver a questão internamente antes de recorrer a canais de denúncia protegidos. O porta-voz da SSA, Nick Perrine, respondeu que a agência leva as queixas de denunciantes a sério, enfatizando que os dados pessoais são armazenados em um "ambiente seguro" com "sistemas de proteção robustos", e disse que a SSA não está ciente de qualquer comprometimento. Mas os críticos não estão convencidos. O congressista Richard Neal declarou: “Toda a supervisão desapareceu e a responsabilidade desapareceu.” A União Americana de Liberdades Civis (ACLU) apresentou pedidos de Lei de Liberdade de Informação (FOIA) para detalhes sobre as atividades do DOGE. Os democratas do Congresso estão a exigir uma investigação, avisando que a consolidação de dados sensíveis sob o DOGE pode violar a Lei de Privacidade de 1974.
Mais alegações: contornar os protocolos de segurança Borges também afirma que o DOGE contornou salvaguardas já em março para obter acesso "não autorizado e excessivo" a outros bancos de dados SSA—mesmo enquanto sob uma ordem judicial que restringia temporariamente seu acesso ao Numident. Esta controvérsia crescente já não se trata apenas de cibersegurança. Está a moldar-se como uma batalha que estabelece precedentes sobre os limites do poder federal e a proteção dos dados pessoais mais sensíveis dos americanos.
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