Reflexões profundas sobre o encerramento do negócio U-Card da Infini
Recentemente, a startup de criptomoeda Infini anunciou o encerramento de todos os serviços de cartões, gerando ampla atenção na indústria. Esta decisão reflete os desafios estruturais enfrentados pelos negócios de cartões U.
A cofundadora da Infini, Christine, explicou detalhadamente, em uma entrevista, os motivos que levaram a essa decisão. Ela afirmou que o fechamento do negócio de cartões U foi um ajuste estratégico bem pensado, considerando principalmente os custos de conformidade, lucros baixos e pressão operacional.
Christine apontou que o maior desafio enfrentado pelo negócio dos cartões U é a pesada estrutura de custos. Desde KYC/KYT até as taxas de cartões, passando pelos custos operacionais e de conformidade, cada etapa impõe uma enorme pressão à empresa. Em particular, os altos custos de solicitação e manutenção da licença de pagamento tornam-se um fardo insuportável para as startups.
Mais importante ainda, o negócio do U Card carece de um modelo de lucro eficaz. Christine afirmou: "Se quisermos obter lucro com o U Card, teremos que aumentar as taxas de serviço." Mas isso vai contra a intenção original da equipe e pode gerar descontentamento entre os usuários. Na verdade, em muitas regiões, os usuários já podem trocar stablecoins por moeda fiduciária de forma relativamente conveniente, e o U Card não oferece um valor decisivo.
Em comparação, algumas grandes exchanges continuam a promover ativamente o negócio U Card. Christine acredita que essas plataformas são mais propensas a ver o U Card como uma "ferramenta de retenção de fundos", em vez de uma fonte principal de receita. Para a Infini, que não tem um grande volume de negócios para sustentá-la, o U Card tornou-se um projeto de alto custo e baixo retorno.
Olhando para o futuro, Christine acredita que os verdadeiros pagamentos em criptomoeda devem permitir que os usuários utilizem diretamente stablecoins, em vez de depender de canais de pagamento em moeda fiduciária. Ela afirmou: "O que queremos é 'Pagar com cripto, pagar com stablecoins', e não voltar ao sistema tradicional de pagamento em moeda fiduciária."
Com base nesta visão, o futuro da Infini irá focar em duas direções: a primeira é desenvolver produtos financeiros robustos, estabelecendo uma base de receita sustentável; a segunda é continuar a explorar caminhos de pagamento criptográfico descentralizado, aumentando a sua viabilidade no mundo real.
Christine enfatizou que a experiência do último ano permitiu à equipe acumular valiosas lições. Ela destacou especialmente a importância da reputação: "Neste setor, a reputação é o ativo mais central." Apesar dos desafios, a Infini continuará a avançar com a postura de um empreendedor de longo prazo, dedicada a criar soluções de pagamento mais eficientes e convenientes.
Ver original
Esta página pode conter conteúdo de terceiros, que é fornecido apenas para fins informativos (não para representações/garantias) e não deve ser considerada como um endosso de suas opiniões pela Gate nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Isenção de responsabilidade para obter detalhes.
19 Curtidas
Recompensa
19
7
Compartilhar
Comentário
0/400
OffchainWinner
· 08-01 04:00
Assim, mais cedo ou mais tarde, isso vai esfriar, ainda assim o mundo crypto é confiável.
Ver originalResponder0
ShadowStaker
· 07-30 13:36
para ser sincero, outro jogo de rendimento disfarçado como infraestrutura defi... meh
Ver originalResponder0
TokenGuru
· 07-29 07:05
Tradicionalmente, os donos de minas, ao verem, já é um truque de fazer as pessoas de parvas, estes produtos de investimento são todos armadilhas.
Ver originalResponder0
BearMarketMonk
· 07-29 07:03
Ainda é necessário focar nos produtos para fazer negócios.
Ver originalResponder0
BearMarketSage
· 07-29 07:01
A mentalidade desmoronou, perdi tudo no investimento, saí.
Infini encerra o negócio U Card e foca no pagamento com moeda estável e produtos de investimento.
Reflexões profundas sobre o encerramento do negócio U-Card da Infini
Recentemente, a startup de criptomoeda Infini anunciou o encerramento de todos os serviços de cartões, gerando ampla atenção na indústria. Esta decisão reflete os desafios estruturais enfrentados pelos negócios de cartões U.
A cofundadora da Infini, Christine, explicou detalhadamente, em uma entrevista, os motivos que levaram a essa decisão. Ela afirmou que o fechamento do negócio de cartões U foi um ajuste estratégico bem pensado, considerando principalmente os custos de conformidade, lucros baixos e pressão operacional.
Christine apontou que o maior desafio enfrentado pelo negócio dos cartões U é a pesada estrutura de custos. Desde KYC/KYT até as taxas de cartões, passando pelos custos operacionais e de conformidade, cada etapa impõe uma enorme pressão à empresa. Em particular, os altos custos de solicitação e manutenção da licença de pagamento tornam-se um fardo insuportável para as startups.
Mais importante ainda, o negócio do U Card carece de um modelo de lucro eficaz. Christine afirmou: "Se quisermos obter lucro com o U Card, teremos que aumentar as taxas de serviço." Mas isso vai contra a intenção original da equipe e pode gerar descontentamento entre os usuários. Na verdade, em muitas regiões, os usuários já podem trocar stablecoins por moeda fiduciária de forma relativamente conveniente, e o U Card não oferece um valor decisivo.
Em comparação, algumas grandes exchanges continuam a promover ativamente o negócio U Card. Christine acredita que essas plataformas são mais propensas a ver o U Card como uma "ferramenta de retenção de fundos", em vez de uma fonte principal de receita. Para a Infini, que não tem um grande volume de negócios para sustentá-la, o U Card tornou-se um projeto de alto custo e baixo retorno.
Olhando para o futuro, Christine acredita que os verdadeiros pagamentos em criptomoeda devem permitir que os usuários utilizem diretamente stablecoins, em vez de depender de canais de pagamento em moeda fiduciária. Ela afirmou: "O que queremos é 'Pagar com cripto, pagar com stablecoins', e não voltar ao sistema tradicional de pagamento em moeda fiduciária."
Com base nesta visão, o futuro da Infini irá focar em duas direções: a primeira é desenvolver produtos financeiros robustos, estabelecendo uma base de receita sustentável; a segunda é continuar a explorar caminhos de pagamento criptográfico descentralizado, aumentando a sua viabilidade no mundo real.
Christine enfatizou que a experiência do último ano permitiu à equipe acumular valiosas lições. Ela destacou especialmente a importância da reputação: "Neste setor, a reputação é o ativo mais central." Apesar dos desafios, a Infini continuará a avançar com a postura de um empreendedor de longo prazo, dedicada a criar soluções de pagamento mais eficientes e convenientes.