Para compreender o NAT, é essencial primeiro entender o conceito de Teoria da Matéria Digital (DMT).

DMT postula que os utilizadores podem gerar entidades digitais valiosas através de padrões de dados inerentes. No ecossistema Bitcoin, esta teoria manifesta-se em três aspectos chave:

1. Teoria ordinal: Cada Satoshi na rede BTC possui um identificador único, permitindo a criação de ativos digitais conhecidos como inscrições.

2. Escassez: Certos SATs, devido à sua posição única dentro dos blocos do Bitcoin, são considerados escassos, semelhantes a NFTs raros.

3. Teoria do Bitmap: Este conceito reconhece cada bloco de Bitcoin como uma propriedade digital dentro de uma região específica.

Baseando-se nesses princípios DMT, o NAT surge como uma aplicação inovadora dentro do ecossistema Bitcoin. Permite a criação de tokens com parâmetros determinados por referência a inscrições .element, misturando modelos de tokens fungíveis e não fungíveis.

Considere um NAT capaz de cunhar 10 unidades. Quando "blk": 2, isso significa a capacidade de inscrever 1000 NAT. Os dois primeiros blocos de cunhagem representam inscrições únicas e não homogêneas, cada uma documentando uma unidade contábil distinta do fungível básico "satoshi" NAT.

O número de bits varia para cada bloco, determinando a quantidade real de tokens obtidos ao inscrever. Por exemplo, inscrever NAT no bloco 817,824 geraria 386,161,170 tokens NAT. Da mesma forma, a propriedade de 817,824.bitmap permitiria a inscrição de 386,161,170 tokens BMT.

Para participar na cunhagem de NAT, os utilizadores podem empregar dois métodos principais:

1. Implantação de inscrição direta através de carteiras ou mercados do ecossistema BTC, como a Carteira de Ordinais da Gate. Os utilizadores podem procurar por natmap e completar o processo de inscrição relevante.

No Natmap, a codificação por cores ajuda na navegação: o laranja indica blocos indisponíveis/listados, o preto denota blocos disponíveis e o verde representa tokens inscritos atualmente à venda. Cada quadrado preto contém um ID de bloco correspondente a uma quantidade específica de tokens.

2. Os detentores de projetos existentes, como os proprietários de Bitmap, podem acessar as permissões de mintagem de NAT através do mecanismo de inscrição pai-filho.

Embora o NAT esteja em seus estágios iniciais em comparação com projetos populares como Ordi e Bitmap, sua lógica subjacente é pioneira. Esta inovação sugere que, além da altura do bloco, quaisquer recursos baseados em dados poderiam potencialmente criar ativos, potencialmente revitalizando o ecossistema Ordinals e BRC-20.

Para aqueles interessados na inscrição NAT, a Wallet Ordinals da Gate oferece um ponto de entrada. Como o projeto está em sua infância, muitos usuários estão atualmente empregando a lógica de nomes de domínio para a inscrição. Entre os 817.999 blocos, aqueles com números como 0, 5, 666 ou 888 já foram inscritos.

Vale a pena notar que, embora os lançamentos de tokens e os casos de uso sejam atualmente limitados, a novidade do conceito e os custos de inscrição relativamente baixos tornam-no uma opção intrigante para usuários curiosos explorarem. No entanto, como com qualquer tecnologia emergente no espaço das criptomoedas, os potenciais participantes devem abordar com cautela e realizar uma pesquisa minuciosa antes de se envolverem.