Puxa vida! Nunca imaginei que algo tão nojento como a gordura desses gigantes marinhos pudesse ser tão valioso. Enquanto investigava sobre isso, não pude evitar sentir certa repulsão e fascínio ao mesmo tempo.
Eu trabalhei como marinheiro na minha juventude, e as histórias que os velhos lobos do mar nos contavam sobre a caça às baleias eram arrepiantes. O sangue tingindo o mar, os gritos desses animais... mas claro, tudo por aquele maldito óleo que valia o seu peso em ouro.
Desde o século XVI até o início do XX, o óleo de baleia foi o combustível que literalmente iluminou o mundo. Conseguem imaginar? Antes das vossas lâmpadas elétricas, antes do querosene, as pessoas dependiam da gordura destes pobres animais para ver na escuridão. As lâmpadas em lares, ruas e faróis ardiam graças a este "ouro líquido".
E não só isso. Este óleo era o WD-40 da época. As máquinas da Revolução Industrial não teriam funcionado sem o óleo de espermacete como lubrificante. Era até usado para fazer sabonetes e explosivos! Explosivos, por Deus! Quem teria pensado que a mesma substância com que lavavas o rosto também servia para fazer coisas voar?
O pior é que durante as guerras mundiais, este recurso tornou-se ainda mais cobiçado. A margarina que os nossos avós comiam muitas vezes tinha óleo de baleia. Conseguem imaginar barrar o pão com gordura de baleia? Que nojo!
Para mim, é incrível como os humanos temos sido tão impiedosos. Quase exterminámos espécies inteiras pela nossa ganância. E o mais irónico é que agora, os mesmos que caçavam baleias sem piedade provavelmente estão em conferências sobre conservação marinha e alterações climáticas, fingindo que se importam.
A proibição de 1986 chegou tarde demais. Já havíamos massacrados populações inteiras desses majestosos animais. Agora, quando vejo uma baleia em documentários, não consigo evitar pensar em quantas foram sacrificadas apenas para que algum ricaço pudesse ter sua casa iluminada ou sua maquinaria funcionando.
E sabes o quê? Muitos mercados de criptomoedas funcionam da mesma forma: exploram um recurso até esgotá-lo, sem pensar nas consequências. Igual que com as baleias, quando finalmente percebem o dano, já é tarde demais.
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O Óleo de Baleia: O Ouro Líquido Que Dominou Antes do Petróleo
Puxa vida! Nunca imaginei que algo tão nojento como a gordura desses gigantes marinhos pudesse ser tão valioso. Enquanto investigava sobre isso, não pude evitar sentir certa repulsão e fascínio ao mesmo tempo.
Eu trabalhei como marinheiro na minha juventude, e as histórias que os velhos lobos do mar nos contavam sobre a caça às baleias eram arrepiantes. O sangue tingindo o mar, os gritos desses animais... mas claro, tudo por aquele maldito óleo que valia o seu peso em ouro.
Desde o século XVI até o início do XX, o óleo de baleia foi o combustível que literalmente iluminou o mundo. Conseguem imaginar? Antes das vossas lâmpadas elétricas, antes do querosene, as pessoas dependiam da gordura destes pobres animais para ver na escuridão. As lâmpadas em lares, ruas e faróis ardiam graças a este "ouro líquido".
E não só isso. Este óleo era o WD-40 da época. As máquinas da Revolução Industrial não teriam funcionado sem o óleo de espermacete como lubrificante. Era até usado para fazer sabonetes e explosivos! Explosivos, por Deus! Quem teria pensado que a mesma substância com que lavavas o rosto também servia para fazer coisas voar?
O pior é que durante as guerras mundiais, este recurso tornou-se ainda mais cobiçado. A margarina que os nossos avós comiam muitas vezes tinha óleo de baleia. Conseguem imaginar barrar o pão com gordura de baleia? Que nojo!
Para mim, é incrível como os humanos temos sido tão impiedosos. Quase exterminámos espécies inteiras pela nossa ganância. E o mais irónico é que agora, os mesmos que caçavam baleias sem piedade provavelmente estão em conferências sobre conservação marinha e alterações climáticas, fingindo que se importam.
A proibição de 1986 chegou tarde demais. Já havíamos massacrados populações inteiras desses majestosos animais. Agora, quando vejo uma baleia em documentários, não consigo evitar pensar em quantas foram sacrificadas apenas para que algum ricaço pudesse ter sua casa iluminada ou sua maquinaria funcionando.
E sabes o quê? Muitos mercados de criptomoedas funcionam da mesma forma: exploram um recurso até esgotá-lo, sem pensar nas consequências. Igual que com as baleias, quando finalmente percebem o dano, já é tarde demais.