Atualmente, a Dinamarca, que ocupa a presidência rotativa da União Europeia, retirou uma proposta que originalmente exigia que plataformas como Telegram, WhatsApp e Signal permitissem que as autoridades revisassem as mensagens antes da encriptação. A legislação, chamada de “Lei de Controle de Chats”, foi inicialmente proposta em maio de 2022, com o objetivo de combater a disseminação de conteúdo ilegal através de serviços de mensagens instantâneas. Este ano, uma versão revisada da lei foi lançada, gerando críticas, com preocupações de que ela comprometeria a segurança da comunicação encriptada e violaria os direitos de privacidade. A retirada significa que a revisão de informações continuará a ser voluntária. De acordo com o Politiken, um jornal dinamarquês, o Ministro da Justiça, Peter Hummelgaard, anunciou que a proposta não será incluída no novo compromisso apresentado pela presidência rotativa da União Europeia, mantendo assim o princípio da revisão voluntária da informação encriptada pelas empresas de tecnologia. O atual quadro voluntário expirará em abril de 2026. O Politiken destacou que Hummelgaard alertou que, se o impasse político da “Lei de Controle de Chats” não for resolvido, a União Europeia não terá um mecanismo legal para lidar com o abuso de serviços de mensagens instantâneas por criminosos. A decisão de retirar a proposta visa impulsionar a criação de um novo quadro antes do prazo. Esta decisão de retirada foi bem recebida por gigantes da tecnologia e defensores da privacidade. A equipe global de assuntos governamentais da X afirmou que a decisão da Dinamarca é uma grande derrota para os apoiadores da vigilância em massa e prometeu continuar a seguir o progresso das negociações, se opondo a qualquer iniciativa do governo que implemente a vigilância em massa de usuários. Patrick Hansen, diretor de estratégia e políticas da Circle, emissora de moeda estável, elogiou a notícia como uma grande vitória para a liberdade digital da União Europeia. Da mesma forma, a Electronic Frontier Foundation, uma organização sem fins lucrativos focada em liberdades civis, (EFF) também acredita que a pressão pública influenciou o Conselho da União Europeia a abandonar os planos de escanear informações encriptadas. O ativista de segurança e privacidade da EFF, Thorin Klosowski, apontou em um post de blog que os legisladores devem parar de tentar contornar a tecnologia de encriptação sob o pretexto de segurança pública. Ele enfatizou que soluções que respeitem os direitos humanos globais precisam ser desenvolvidas. Klosowski afirmou que enquanto os legisladores mal interpretarem a tecnologia de encriptação, a proposta de escaneamento de informações não avançará na União Europeia ou em qualquer outro lugar. Ele descreveu tal vigilância como uma expansão excessiva do poder e uma violação dos direitos humanos fundamentais, instando futuras presidências rotativas da União Europeia a abandonar essas tentativas e se concentrar em soluções que protejam a privacidade e a segurança. A Irlanda assumirá a presidência rotativa do Conselho da União Europeia em julho de 2026.
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A Dinamarca retirou a proposta de triagem de encriptação de informações.
Atualmente, a Dinamarca, que ocupa a presidência rotativa da União Europeia, retirou uma proposta que originalmente exigia que plataformas como Telegram, WhatsApp e Signal permitissem que as autoridades revisassem as mensagens antes da encriptação. A legislação, chamada de “Lei de Controle de Chats”, foi inicialmente proposta em maio de 2022, com o objetivo de combater a disseminação de conteúdo ilegal através de serviços de mensagens instantâneas. Este ano, uma versão revisada da lei foi lançada, gerando críticas, com preocupações de que ela comprometeria a segurança da comunicação encriptada e violaria os direitos de privacidade. A retirada significa que a revisão de informações continuará a ser voluntária. De acordo com o Politiken, um jornal dinamarquês, o Ministro da Justiça, Peter Hummelgaard, anunciou que a proposta não será incluída no novo compromisso apresentado pela presidência rotativa da União Europeia, mantendo assim o princípio da revisão voluntária da informação encriptada pelas empresas de tecnologia. O atual quadro voluntário expirará em abril de 2026. O Politiken destacou que Hummelgaard alertou que, se o impasse político da “Lei de Controle de Chats” não for resolvido, a União Europeia não terá um mecanismo legal para lidar com o abuso de serviços de mensagens instantâneas por criminosos. A decisão de retirar a proposta visa impulsionar a criação de um novo quadro antes do prazo. Esta decisão de retirada foi bem recebida por gigantes da tecnologia e defensores da privacidade. A equipe global de assuntos governamentais da X afirmou que a decisão da Dinamarca é uma grande derrota para os apoiadores da vigilância em massa e prometeu continuar a seguir o progresso das negociações, se opondo a qualquer iniciativa do governo que implemente a vigilância em massa de usuários. Patrick Hansen, diretor de estratégia e políticas da Circle, emissora de moeda estável, elogiou a notícia como uma grande vitória para a liberdade digital da União Europeia. Da mesma forma, a Electronic Frontier Foundation, uma organização sem fins lucrativos focada em liberdades civis, (EFF) também acredita que a pressão pública influenciou o Conselho da União Europeia a abandonar os planos de escanear informações encriptadas. O ativista de segurança e privacidade da EFF, Thorin Klosowski, apontou em um post de blog que os legisladores devem parar de tentar contornar a tecnologia de encriptação sob o pretexto de segurança pública. Ele enfatizou que soluções que respeitem os direitos humanos globais precisam ser desenvolvidas. Klosowski afirmou que enquanto os legisladores mal interpretarem a tecnologia de encriptação, a proposta de escaneamento de informações não avançará na União Europeia ou em qualquer outro lugar. Ele descreveu tal vigilância como uma expansão excessiva do poder e uma violação dos direitos humanos fundamentais, instando futuras presidências rotativas da União Europeia a abandonar essas tentativas e se concentrar em soluções que protejam a privacidade e a segurança. A Irlanda assumirá a presidência rotativa do Conselho da União Europeia em julho de 2026.