O campo de batalha energético entre a Rússia e a Ucrânia está a aquecer novamente. Após meses de impasse extenuante na linha da frente, ambos os lados estão agora desesperadamente a tentar transformar infraestruturas energéticas em armas para quebrar o impasse.

O que está a acontecer? Ataques direcionados a redes elétricas, instalações petrolíferas e gasodutos. Já não se trata apenas de ganhos militares—o objetivo é incapacitar a economia e o moral do adversário. Quem controlar o fluxo de energia pode muito bem inclinar a balança.

Porque é que isto importa para lá da zona de conflito? Choques energéticos propagam-se pelos mercados globais. Já vimos como as perturbações afetam tudo, desde os preços das matérias-primas ao sentimento dos investidores. Os ativos de risco sofrem quando as tensões geopolíticas aumentam, e os mercados de cripto não estão imunes a estes abalos macroeconómicos.

O que está em jogo? Muito. Ambos os lados sabem que controlar a energia significa ter vantagem na mesa de negociações—assumindo que as negociações cheguem a acontecer. Por agora, a guerra de desgaste encontrou uma nova frente, e os mercados energéticos mundiais observam com nervosismo.