Porque é que a Linea é diferente das outras Layer-2
As soluções de escalabilidade do Ethereum são tantas que até confundem, mas a Linea fez algo diferente — mecanismo de dupla queima.
A Linea é uma zkEVM Layer-2 desenvolvida pela ConsenSys, seguindo o caminho Type-2 (quase totalmente compatível com o Ethereum), com planos para atualizar para Type-1 em 2026. O argumento central é simples: custos de transação 15 vezes mais baixos (em comparação com o L1), sem comprometer a segurança.
Como funciona a dupla queima
Esta é a parte mais interessante da Linea:
Queima de ETH: Dos custos de gas pagos pelos utilizadores, 20% são usados para queimar ETH diretamente. Isto beneficia o próprio Ethereum — reduz a oferta em circulação de ETH, criando pressão deflacionária.
Queima do token LINEA: Os restantes 80% das taxas de gas são usados para recomprar e queimar tokens LINEA. Isto dá ao token LINEA um mecanismo deflacionário intrínseco: à medida que a utilização da rede aumenta, a oferta de tokens diminui automaticamente.
Ou seja, cada vez que fazes uma transação, estás a “sangrar” tanto o ETH como o LINEA. Este design liga diretamente o valor do token à atividade da rede.
Perspetiva da economia on-chain
Distribuição da tokenomics:
85% da oferta de LINEA é para desenvolvimento do ecossistema
Destes, 10% vão para utilizadores iniciais e 75% para incentivos de longo prazo
O mecanismo de dupla queima reforça ainda mais a característica deflacionária
Isto mostra que a lógica da equipa é clara: atrair developers com incentivos e proteger o valor do token com o mecanismo de queima.
Reconhecimento institucional em crescimento
A SWIFT e vários grandes bancos já estão a testar soluções de pagamentos transfronteiriços na Linea. Não são parcerias de fachada — estão realmente a usar a Linea para testes de aplicações a nível de produção. Isto abre portas para casos de uso empresariais em Layer-2.
Comparação com Arbitrum e Optimism
São todas Layer-2, mas a Linea distingue-se por:
Mecanismo de dupla queima é exclusivo (as outras não têm este design)
Amigável para instituições (solução cross-chain com a SwiftLINEA)
Experiência de desenvolvimento com suporte nativo para MetaMask, Truffle, Hardhat, etc.
Roteiro claro — descentralização total até 2027
Comparando com zkSync e Arbitrum, a Linea segue uma rota “sólida + institucional”, ao contrário da abordagem “agressiva + comunidade”.
Pontos a ter em atenção
Acompanhamento em tempo real da queima: A Linea disponibiliza um painel com dados em tempo real sobre a queima de ETH e LINEA. Isto é crucial para a transparência do ecossistema, pois os utilizadores podem ver que a deflação está a acontecer de facto, e não só no papel.
Ligação entre staking e DeFi: Há planos para transformar o staking de ETH numa camada de capital a nível institucional, integrando protocolos DeFi para criar retornos adicionais — uma nova abordagem à liquidez mining no futuro.
Futuras atualizações: Em 2026, a passagem para Type-1 irá reduzir ainda mais os custos, e em 2027 haverá descentralização total. O roadmap não é agressivo, mas é sólido.
Resumo
A Linea está essencialmente a resolver dois problemas do Ethereum: caro e lento. A inovação não está na tecnologia (o zkEVM já existe), mas sim no design do modelo económico — ao usar a dupla queima para ligar o token ao ecossistema, atraindo ao mesmo tempo aplicações institucionais.
Numa altura em que a concorrência entre Layer-2 está ao rubro, quem tiver o modelo económico mais saudável será quem sobreviver. A Linea está a fazer um bom trabalho nesse aspeto.
Esta página pode conter conteúdo de terceiros, que é fornecido apenas para fins informativos (não para representações/garantias) e não deve ser considerada como um endosso de suas opiniões pela Gate nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Isenção de responsabilidade para obter detalhes.
Porque é que a Linea está tão em alta? Análise do duplo mecanismo de queima do zkEVM
Porque é que a Linea é diferente das outras Layer-2
As soluções de escalabilidade do Ethereum são tantas que até confundem, mas a Linea fez algo diferente — mecanismo de dupla queima.
A Linea é uma zkEVM Layer-2 desenvolvida pela ConsenSys, seguindo o caminho Type-2 (quase totalmente compatível com o Ethereum), com planos para atualizar para Type-1 em 2026. O argumento central é simples: custos de transação 15 vezes mais baixos (em comparação com o L1), sem comprometer a segurança.
Como funciona a dupla queima
Esta é a parte mais interessante da Linea:
Queima de ETH: Dos custos de gas pagos pelos utilizadores, 20% são usados para queimar ETH diretamente. Isto beneficia o próprio Ethereum — reduz a oferta em circulação de ETH, criando pressão deflacionária.
Queima do token LINEA: Os restantes 80% das taxas de gas são usados para recomprar e queimar tokens LINEA. Isto dá ao token LINEA um mecanismo deflacionário intrínseco: à medida que a utilização da rede aumenta, a oferta de tokens diminui automaticamente.
Ou seja, cada vez que fazes uma transação, estás a “sangrar” tanto o ETH como o LINEA. Este design liga diretamente o valor do token à atividade da rede.
Perspetiva da economia on-chain
Distribuição da tokenomics:
Isto mostra que a lógica da equipa é clara: atrair developers com incentivos e proteger o valor do token com o mecanismo de queima.
Reconhecimento institucional em crescimento
A SWIFT e vários grandes bancos já estão a testar soluções de pagamentos transfronteiriços na Linea. Não são parcerias de fachada — estão realmente a usar a Linea para testes de aplicações a nível de produção. Isto abre portas para casos de uso empresariais em Layer-2.
Comparação com Arbitrum e Optimism
São todas Layer-2, mas a Linea distingue-se por:
Comparando com zkSync e Arbitrum, a Linea segue uma rota “sólida + institucional”, ao contrário da abordagem “agressiva + comunidade”.
Pontos a ter em atenção
Acompanhamento em tempo real da queima: A Linea disponibiliza um painel com dados em tempo real sobre a queima de ETH e LINEA. Isto é crucial para a transparência do ecossistema, pois os utilizadores podem ver que a deflação está a acontecer de facto, e não só no papel.
Ligação entre staking e DeFi: Há planos para transformar o staking de ETH numa camada de capital a nível institucional, integrando protocolos DeFi para criar retornos adicionais — uma nova abordagem à liquidez mining no futuro.
Futuras atualizações: Em 2026, a passagem para Type-1 irá reduzir ainda mais os custos, e em 2027 haverá descentralização total. O roadmap não é agressivo, mas é sólido.
Resumo
A Linea está essencialmente a resolver dois problemas do Ethereum: caro e lento. A inovação não está na tecnologia (o zkEVM já existe), mas sim no design do modelo económico — ao usar a dupla queima para ligar o token ao ecossistema, atraindo ao mesmo tempo aplicações institucionais.
Numa altura em que a concorrência entre Layer-2 está ao rubro, quem tiver o modelo económico mais saudável será quem sobreviver. A Linea está a fazer um bom trabalho nesse aspeto.