O fundo de liquidação da Cred acaba de lançar um processo judicial de $783 milhões contra a Uphold, e as alegações são basicamente: “Você nos ajudou a enganar os clientes.” Aqui está a história confusa.
A Configuração
Em 2020, a Cred lançou o CredEarn—um produto de rendimento que prometia aos investidores de retalho a lua. Os clientes depositaram cripto, a Cred emprestou e, supostamente, todos ficaram ricos. Exceto que não ficaram.
O problema? Mais de $100 milhões em depósitos de clientes foram desviados para a MoKredit, uma empresa chinesa de microcrédito. Quando a MoKredit não conseguiu pagar os empréstimos, toda a casa de cartas desabou. No valor máximo, essas posições teriam valido mais de 700M $. Ai.
A trama engrossa
De acordo com o processo, a exchange Uphold estava basicamente a comandar o espetáculo:
Uphold co-criou o CredEarn com o fundador da Cred Dan Schatt (que estava no conselho da Uphold)
O produto deveria originalmente ser chamado “UpholdEarn”—rebatizado para evitar o escrutínio regulatório
A Uphold sabia sobre a arriscada estratégia de cobertura e os sinais de alerta regulatórios
Em vez de assumir o risco, eles transferiram todo o risco para a Cred e propagandearam-no como “seguro,” “assegurado,” e “totalmente coberto”
A Uphold nega tudo, afirmando que a Cred era independente. Claro, amigo.
Isto Não É Novo—É um Padrão
Cred é apenas um dominó. A verdadeira história é CeDeFi: plataformas centralizadas que fingem ser descentralizadas, utilizando marketing chamativo para atrair investidores de retalho para esquemas de rendimento duvidosos.
Compare os destroços:
Plataforma
O Que Deu Errado
Sinal de Alerta
Cred
Depósitos emprestados à MoKredit; marketing afirmou “segurado”
Apenas tinha um seguro básico de negócios—CredEarn não estava coberto de forma alguma
Celsius
Fez um enorme empréstimo à Three Arrows Capital ( que faliu); exposto em demasia ao ecossistema Terra
Prometeu “retornos líderes de mercado” sem divulgar os reais riscos de investimento
Voyager
Os clientes pensavam que os depósitos estavam assegurados pelo FDIC (não estavam)
O banco que mantinha o seu USD estava assegurado, não a Voyager em si
Todos os três usam o mesmo manual: pegar os fundos dos clientes → reinvestir → prometer retornos altíssimos → quando os investimentos caem, os clientes são liquidados.
A Pergunta de Um Bilhão de Dólares
Aqui está o que mantém os reguladores acordados à noite: Os depositantes alguma vez verão o seu dinheiro?
Nos casos da Cred, Celsius e Voyager, a resposta ainda não está clara. O cenário mais provável? Centavos por dólar após as taxas legais e as hierarquias de credores serem resolvidas.
A Lição
Se promete 15-20% APY com risco zero, na verdade não é risco zero—o risco apenas se moveu para você. Essas plataformas não eram “descentralizadas” de forma alguma; eram geridas por entidades centralizadas fazendo apostas centralizadas com o seu dinheiro.
Os tribunais de falência eventualmente irão resolver quem deve a quem, mas a verdadeira falência sempre foi a confiança.
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Quando "Seguro & Protegido" Se Torna um Cemitério: A Saga da Falência da Cred Explica Tudo
O fundo de liquidação da Cred acaba de lançar um processo judicial de $783 milhões contra a Uphold, e as alegações são basicamente: “Você nos ajudou a enganar os clientes.” Aqui está a história confusa.
A Configuração
Em 2020, a Cred lançou o CredEarn—um produto de rendimento que prometia aos investidores de retalho a lua. Os clientes depositaram cripto, a Cred emprestou e, supostamente, todos ficaram ricos. Exceto que não ficaram.
O problema? Mais de $100 milhões em depósitos de clientes foram desviados para a MoKredit, uma empresa chinesa de microcrédito. Quando a MoKredit não conseguiu pagar os empréstimos, toda a casa de cartas desabou. No valor máximo, essas posições teriam valido mais de 700M $. Ai.
A trama engrossa
De acordo com o processo, a exchange Uphold estava basicamente a comandar o espetáculo:
A Uphold nega tudo, afirmando que a Cred era independente. Claro, amigo.
Isto Não É Novo—É um Padrão
Cred é apenas um dominó. A verdadeira história é CeDeFi: plataformas centralizadas que fingem ser descentralizadas, utilizando marketing chamativo para atrair investidores de retalho para esquemas de rendimento duvidosos.
Compare os destroços:
Todos os três usam o mesmo manual: pegar os fundos dos clientes → reinvestir → prometer retornos altíssimos → quando os investimentos caem, os clientes são liquidados.
A Pergunta de Um Bilhão de Dólares
Aqui está o que mantém os reguladores acordados à noite: Os depositantes alguma vez verão o seu dinheiro?
Nos casos da Cred, Celsius e Voyager, a resposta ainda não está clara. O cenário mais provável? Centavos por dólar após as taxas legais e as hierarquias de credores serem resolvidas.
A Lição
Se promete 15-20% APY com risco zero, na verdade não é risco zero—o risco apenas se moveu para você. Essas plataformas não eram “descentralizadas” de forma alguma; eram geridas por entidades centralizadas fazendo apostas centralizadas com o seu dinheiro.
Os tribunais de falência eventualmente irão resolver quem deve a quem, mas a verdadeira falência sempre foi a confiança.