O cobre acaba de entrar em um bull run de mais de 10 anos, e há uma boa razão para isso. Em 2024, a produção global de cobre alcançou 23 milhões de toneladas métricas—mas a demanda da transição energética está prestes a se tornar parabólica. O problema? A capacidade de Mineração está mal conseguindo acompanhar, e as minas antigas não estão sendo substituídas rapidamente o suficiente. Vamos analisar quem está realmente alimentando a dependência mundial de cobre.
A Pressão da Oferta e Procura
O Chile domina com 5,3 milhões de MT (23% da produção global), mas aqui está o ponto crucial: a RDC acabou de ultrapassar o Peru para o segundo lugar com 3,3 milhões de MT—um aumento de 400 mil MT ano a ano graças ao aumento da produção da Kamoa-Kakula da Ivanhoe. O Peru caiu para o terceiro lugar com 2,6 milhões de MT, em parte porque a Cerro Verde da Freeport enfrentou dificuldades de manutenção.
O que é selvagem? **A China derruba todos na produção de cobre refinado **— 12 milhões de MT em 2024 (44% de participação global), enquanto sua produção de mineração está apenas em 1,8 milhão de MT. O país é basicamente o fundidor de cobre do mundo, operando a 6x a capacidade de refinação do Chile.
Os Pontos de Tensão Reais
A Indonésia é o cavalo escuro. A produção saltou de 907K MT (2023) para 1,1 milhão de MT (2024), superando os EUA e a Rússia. A mina Batu Hijau da Amman Mineral acaba de colocar em funcionamento uma instalação de fundição de 900K MT/ano, e o corte da Fase 7 está elevando as classificações do minério—espere outro salto de 200K+ MT em 2025.
A Rússia está a aumentar discretamente. A mina Udokan na Sibéria adicionou 135K MT na Fase 1, com a Fase 2 prometendo 450K MT até 2028. Apesar dos incêndios no final de 2023, a produção não foi desviada.
Os EUA estão a escorregar. A descer de 1,23 milhões MT (2022) para 1,1 milhões MT (2024), com o Arizona a fornecer 70% do cobre doméstico. Apenas 17 minas tratam 99% da produção dos EUA—esse é o risco de concentração.
Por que isso é importante para os preços
O cobre ultrapassou $5/lb pela primeira vez em maio de 2024, e os analistas estão prevendo déficits de oferta à frente—isso é um vento favorável tanto para o preço da mercadoria quanto para as margens das empresas de mineração. O estímulo econômico da China ainda é contido (geralmente o maior motor de demanda), então quando essa demanda acordar, a oferta já estará apertada.
Conclusão: A capacidade de mineração do mundo não está a crescer rapidamente o suficiente para corresponder à demanda de eletrificação. Novos projetos na RDC e na Indonésia estão a ajudar, mas as operações envelhecidas no Peru e nos EUA são uma preocupação. Fique atento à orientação de 2025 da Kamoa-Kakula (520-580K MT esperada )—se atingir, a RDC poderá desafiar o Peru dentro de 2 anos.
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Escassez de Cobre: Aqui Está de Onde Vem Realmente o Metal Vermelho do Mundo
O cobre acaba de entrar em um bull run de mais de 10 anos, e há uma boa razão para isso. Em 2024, a produção global de cobre alcançou 23 milhões de toneladas métricas—mas a demanda da transição energética está prestes a se tornar parabólica. O problema? A capacidade de Mineração está mal conseguindo acompanhar, e as minas antigas não estão sendo substituídas rapidamente o suficiente. Vamos analisar quem está realmente alimentando a dependência mundial de cobre.
A Pressão da Oferta e Procura
O Chile domina com 5,3 milhões de MT (23% da produção global), mas aqui está o ponto crucial: a RDC acabou de ultrapassar o Peru para o segundo lugar com 3,3 milhões de MT—um aumento de 400 mil MT ano a ano graças ao aumento da produção da Kamoa-Kakula da Ivanhoe. O Peru caiu para o terceiro lugar com 2,6 milhões de MT, em parte porque a Cerro Verde da Freeport enfrentou dificuldades de manutenção.
O que é selvagem? **A China derruba todos na produção de cobre refinado **— 12 milhões de MT em 2024 (44% de participação global), enquanto sua produção de mineração está apenas em 1,8 milhão de MT. O país é basicamente o fundidor de cobre do mundo, operando a 6x a capacidade de refinação do Chile.
Os Pontos de Tensão Reais
A Indonésia é o cavalo escuro. A produção saltou de 907K MT (2023) para 1,1 milhão de MT (2024), superando os EUA e a Rússia. A mina Batu Hijau da Amman Mineral acaba de colocar em funcionamento uma instalação de fundição de 900K MT/ano, e o corte da Fase 7 está elevando as classificações do minério—espere outro salto de 200K+ MT em 2025.
A Rússia está a aumentar discretamente. A mina Udokan na Sibéria adicionou 135K MT na Fase 1, com a Fase 2 prometendo 450K MT até 2028. Apesar dos incêndios no final de 2023, a produção não foi desviada.
Os EUA estão a escorregar. A descer de 1,23 milhões MT (2022) para 1,1 milhões MT (2024), com o Arizona a fornecer 70% do cobre doméstico. Apenas 17 minas tratam 99% da produção dos EUA—esse é o risco de concentração.
Por que isso é importante para os preços
O cobre ultrapassou $5/lb pela primeira vez em maio de 2024, e os analistas estão prevendo déficits de oferta à frente—isso é um vento favorável tanto para o preço da mercadoria quanto para as margens das empresas de mineração. O estímulo econômico da China ainda é contido (geralmente o maior motor de demanda), então quando essa demanda acordar, a oferta já estará apertada.
Conclusão: A capacidade de mineração do mundo não está a crescer rapidamente o suficiente para corresponder à demanda de eletrificação. Novos projetos na RDC e na Indonésia estão a ajudar, mas as operações envelhecidas no Peru e nos EUA são uma preocupação. Fique atento à orientação de 2025 da Kamoa-Kakula (520-580K MT esperada )—se atingir, a RDC poderá desafiar o Peru dentro de 2 anos.