Engenheiros criaram um robô-humanoide subaquático com tato

Investigadores da Universidade de Stanford criaram um robô humanóide controlado para estudar remotamente os oceanos do mundo. O dispositivo é capaz de transmitir ao operador sensações táteis em tempo real.

OceanOneK conecta-se a um navio na superfície da água, que está conectado à internet. Isso permite controlar o humanoide de qualquer ponto do mundo.

Ele está equipado com "mãos" macias e sensíveis, capazes de lidar cuidadosamente até com objetos frágeis. Os pesquisadores conseguiram recuperar tesouros afundados há mais de 2000 anos.

"Levantámos lindas lâmpadas de óleo, taças elegantes — e tudo em perfeito estado. Os arqueólogos ficaram impressionados", comentou o diretor do Centro de Robótica de Stanford, Usama Katib.

A interface tátil permite que o operador "sinta" o que o robô está a sentir debaixo de água. Isso cria a sensação de presença física no fundo do oceano.

«A singularidade deste bot é que ele não apenas observa, mas é capaz de agir», acrescentou Katib

O humanoide pode mergulhar a uma profundidade de até 1000 metros. Em 2022, ele realizou uma série de missões no Mar Mediterrâneo, incluindo pesquisas:

• galera romana afundada ( cerca do ano 200 d.C. );
• submarinos da Segunda Guerra Mundial.

A uma profundidade de 850 metros, o robô instalou uma placa comemorativa e depois a trouxe de volta à superfície.

Katib acredita que esses gadgets podem desempenhar para a oceanologia o mesmo papel que os observatórios para o estudo do espaço.

"Agora podemos criar observatórios oceânicos, aos quais cientistas de todo o mundo poderão se conectar, ajudando remotamente no estudo, proteção e restauração da saúde dos oceanos."

Recordamos que, em maio, a Amazon apresentou o robô Vulcan com sentido do toque.

No mesmo mês, ocorreu em Hangzhou, na China, o primeiro torneio de combate no estilo muay thai entre robôs humanoides G1 da empresa Unitree Robotics.