Os fabricantes de automóveis na Europa e nos EUA estão a enfrentar um dos períodos mais difíceis da história moderna. O aumento dos custos de produção, tarifas comerciais, feroz concorrência chinesa, cadeias de abastecimento interrompidas e regulamentações mais rigorosas criaram uma tempestade perfeita que ameaça lucros, empregos e o ritmo da transição para veículos elétricos.
“Estamos enfrentando todas as tempestades ao mesmo tempo”
O CEO da Mercedes-Benz, Ola Källenius, comparou a situação atual a uma mistura de "chuva, granizo, tempestades e neve" acontecendo simultaneamente. Da mesma forma, Sigrid de Vries, diretora-geral da Associação Europeia dos Fabricantes de Automóveis, enfatizou que a transição para a eletromobilidade é "a maior transformação na história da indústria". Segundo ela, os fabricantes de automóveis enfrentam condições extremamente difíceis — a UE exige uma redução de 55% nas emissões de CO₂ até 2030 em comparação com 2021, e até 2035 a venda de novos carros com motor de combustão será totalmente banida.
Choques estruturais e concorrência chinesa
Henner Lehne da S&P Global Mobility alertou que os fabricantes de automóveis ocidentais estão a passar por uma "profunda disrupção estrutural". Eles investiram bilhões na eletrificação e em plataformas digitais, mas a adoção tem sido mais lenta do que o esperado. Algumas empresas estão até a reativar parcialmente programas de motores de combustão interna para compensar perdas. A geopolítica traz mais complicações — as barreiras tarifárias de Trump e as tendências protecionistas mais amplas estão a remodelar o comércio global, enquanto as marcas de carros chinesas expandem-se agressivamente nos mercados europeus.
Os EUA investigam a Honda por defeitos no motor
Nos EUA, questões de segurança estão se tornando o foco. A Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário (NHTSA) lançou uma investigação sobre 1,4 milhão de veículos Honda após descobrir defeitos no virabrequim que poderiam levar a falhas no motor. A investigação segue o recall de 249.000 veículos do ano passado e pode ter sérias consequências para a reputação da marca.
A resposta: menos volume, mais valor
Os fabricantes de automóveis estão a adaptar-se à nova realidade. De acordo com o Transport & Environment, as empresas estão a concentrar-se mais em modelos premium com margens mais altas, a expandir a oferta de híbridos, a transferir a produção para regiões de menor custo e a procurar parcerias com empresas chinesas.
Na Alemanha, a associação automóvel VDA está a planear investimentos massivos em inovação — entre 2025 e 2029, o setor pretende investir 320 mil milhões de euros, sendo 220 mil milhões de euros em projetos de capital e 100 mil milhões de euros em investigação e desenvolvimento.
A indústria automotiva global está entrando em uma era definidora. Será uma de mobilidade limpa e inovação tecnológica, ou de adaptação dolorosa a novas realidades severas?
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Indústria Automóvel Sob Pressão: Custos, Tarifas, Concorrência e Escândalos de Segurança
Os fabricantes de automóveis na Europa e nos EUA estão a enfrentar um dos períodos mais difíceis da história moderna. O aumento dos custos de produção, tarifas comerciais, feroz concorrência chinesa, cadeias de abastecimento interrompidas e regulamentações mais rigorosas criaram uma tempestade perfeita que ameaça lucros, empregos e o ritmo da transição para veículos elétricos.
“Estamos enfrentando todas as tempestades ao mesmo tempo” O CEO da Mercedes-Benz, Ola Källenius, comparou a situação atual a uma mistura de "chuva, granizo, tempestades e neve" acontecendo simultaneamente. Da mesma forma, Sigrid de Vries, diretora-geral da Associação Europeia dos Fabricantes de Automóveis, enfatizou que a transição para a eletromobilidade é "a maior transformação na história da indústria". Segundo ela, os fabricantes de automóveis enfrentam condições extremamente difíceis — a UE exige uma redução de 55% nas emissões de CO₂ até 2030 em comparação com 2021, e até 2035 a venda de novos carros com motor de combustão será totalmente banida.
Choques estruturais e concorrência chinesa Henner Lehne da S&P Global Mobility alertou que os fabricantes de automóveis ocidentais estão a passar por uma "profunda disrupção estrutural". Eles investiram bilhões na eletrificação e em plataformas digitais, mas a adoção tem sido mais lenta do que o esperado. Algumas empresas estão até a reativar parcialmente programas de motores de combustão interna para compensar perdas. A geopolítica traz mais complicações — as barreiras tarifárias de Trump e as tendências protecionistas mais amplas estão a remodelar o comércio global, enquanto as marcas de carros chinesas expandem-se agressivamente nos mercados europeus.
Os EUA investigam a Honda por defeitos no motor Nos EUA, questões de segurança estão se tornando o foco. A Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário (NHTSA) lançou uma investigação sobre 1,4 milhão de veículos Honda após descobrir defeitos no virabrequim que poderiam levar a falhas no motor. A investigação segue o recall de 249.000 veículos do ano passado e pode ter sérias consequências para a reputação da marca.
A resposta: menos volume, mais valor Os fabricantes de automóveis estão a adaptar-se à nova realidade. De acordo com o Transport & Environment, as empresas estão a concentrar-se mais em modelos premium com margens mais altas, a expandir a oferta de híbridos, a transferir a produção para regiões de menor custo e a procurar parcerias com empresas chinesas. Na Alemanha, a associação automóvel VDA está a planear investimentos massivos em inovação — entre 2025 e 2029, o setor pretende investir 320 mil milhões de euros, sendo 220 mil milhões de euros em projetos de capital e 100 mil milhões de euros em investigação e desenvolvimento. A indústria automotiva global está entrando em uma era definidora. Será uma de mobilidade limpa e inovação tecnológica, ou de adaptação dolorosa a novas realidades severas?
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Mantenha-se um passo à frente – siga o nosso perfil e mantenha-se informado sobre tudo o que é importante no mundo das criptomoedas! Aviso: ,,As informações e opiniões apresentadas neste artigo destinam-se exclusivamente a fins educacionais e não devem ser interpretadas como aconselhamento de investimento em qualquer situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra forma. Avisamos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode levar a perdas financeiras.“