Os futuros do café sofreram uma queda esta semana. O arabica de dezembro (KCZ25) caiu 0,56%, enquanto o robusta deslizou 0,02% na terça-feira, marcando um mínimo de 2 semanas após ter saltado de máximos de 8,5 meses na semana passada.
O que está pesando nos preços? Previsões de chuva atingindo a região produtora de café do Brasil esta semana—o maior produtor de arábica do mundo acabou de ver a região de Minas Gerais ( principal região de cultivo) receber apenas 0,3 mm de chuva na semana passada, muito abaixo da média histórica. Além disso, a especulação de que Trump poderia abandonar a tarifa de 50% sobre o café brasileiro está suavizando o mercado. Lula, do Brasil, disse que as negociações comerciais foram "surpreendentemente boas", insinuando um acordo em breve.
Mas há suporte por baixo: os inventários de arábica da ICE atingiram mínimas de 1,5 ano em 447.773 sacas ( recuperaram para 449.615 até terça-feira ) devido a acúmulo impulsionado por tarifas. As importações dos EUA de café não torrado do Brasil representam ~1/3 do suprimento, então o estoque apertado está amenizando a queda.
Outra pressão? A produção de robusta do Vietnã parece forte—previsão de produção para 2025/26 aumenta 6% em relação ao ano anterior, para 1,76 milhão de toneladas métricas (4 anos de alta). As exportações de café de janeiro a setembro já aumentaram 10,9% em relação ao ano anterior.
TL;DR: Alívio pela chuva + esperanças de acordo comercial pressionando os preços para baixo, mas a escassez de oferta devido a tarifas mantendo um piso.
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Os futuros do café sofreram uma queda esta semana. O arabica de dezembro (KCZ25) caiu 0,56%, enquanto o robusta deslizou 0,02% na terça-feira, marcando um mínimo de 2 semanas após ter saltado de máximos de 8,5 meses na semana passada.
O que está pesando nos preços? Previsões de chuva atingindo a região produtora de café do Brasil esta semana—o maior produtor de arábica do mundo acabou de ver a região de Minas Gerais ( principal região de cultivo) receber apenas 0,3 mm de chuva na semana passada, muito abaixo da média histórica. Além disso, a especulação de que Trump poderia abandonar a tarifa de 50% sobre o café brasileiro está suavizando o mercado. Lula, do Brasil, disse que as negociações comerciais foram "surpreendentemente boas", insinuando um acordo em breve.
Mas há suporte por baixo: os inventários de arábica da ICE atingiram mínimas de 1,5 ano em 447.773 sacas ( recuperaram para 449.615 até terça-feira ) devido a acúmulo impulsionado por tarifas. As importações dos EUA de café não torrado do Brasil representam ~1/3 do suprimento, então o estoque apertado está amenizando a queda.
Outra pressão? A produção de robusta do Vietnã parece forte—previsão de produção para 2025/26 aumenta 6% em relação ao ano anterior, para 1,76 milhão de toneladas métricas (4 anos de alta). As exportações de café de janeiro a setembro já aumentaram 10,9% em relação ao ano anterior.
TL;DR: Alívio pela chuva + esperanças de acordo comercial pressionando os preços para baixo, mas a escassez de oferta devido a tarifas mantendo um piso.