Satoshi: a unidade mais pequena do bitcoin e o grande mistério do seu criador

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Geração de resumo em curso

No mundo cripto, satoshis não são apenas um nome – representam toda a história do bitcoin numa só palavra. Vamos perceber de onde surgiu esta unidade e porque há tanto mistério à volta do criador da criptomoeda.

Porque é que era necessária a unidade mais pequena

Quando o bitcoin apareceu, o seu preço era irrisório — em setembro de 2009 era possível comprar 5050 BTC por $5. Naturalmente, ninguém via sentido em dividir a moeda.

Mas o mercado evoluiu rapidamente. Em novembro de 2010, o bitcoin já era negociado a $0,5 na Mt.Gox e o utilizador ribuck propôs criar frações mais pequenas. A ideia não passou. Meses depois, quando o preço duplicou e tocou $1 pela primeira vez, a comunidade concordou. Deram o nome da unidade mais pequena em homenagem ao criador — satoshi.

Aqui está o pormenor: se no rublo o kopek = 1/100, no bitcoin o satoshi = 1/100 000 000. Parece que os programadores já acreditavam no potencial do ativo naquela altura.

Hierarquia de divisão:

  • 1 BTC = 100 milhões de satoshis
  • 1 millibitcoin (mBTC) = 100 000 satoshis
  • 1 satoshi = 0,00000001 BTC

Hoje, os satoshis são fundamentais para cálculos. Quando o BTC vale $80 000+, contar em bitcoins inteiros é pouco prático. Os satoshis tornam as microtransacções possíveis.

Como obter ou comprar satoshis

São apenas uma fração de bitcoin, por isso os métodos são os habituais:

  • Comprar numa exchange spot
  • Trocar em P2P ou num serviço de câmbio online
  • Obter através de mineração (embora hoje já não seja para computadores domésticos)
  • Ganhar numa carteira cripto através de staking ou outros programas

Capítulo dois: afinal, quem é Satoshi Nakamoto?

Aqui começa o lado misterioso da cripto. Passados mais de 15 anos, ninguém sabe ao certo quem criou o bitcoin. Houve vários suspeitos:

Dorian Satoshi Nakamoto — em 2014, uma jornalista da Newsweek afirmou ter encontrado o criador. Era um americano de 64 anos, de ascendência japonesa, informático de Los Angeles que trabalhou em projetos secretos de defesa. Dorian negou categoricamente qualquer envolvimento.

Hal Finney — criptógrafo que recebeu a primeira transação de bitcoin da história. A comunidade suspeitou durante muito tempo que fosse Nakamoto, mas o próprio Finney negou (faleceu em 2014).

Nick Szabo — investigador na área da criptografia. Investigadores da Universidade de Aston encontraram semelhanças notáveis entre as suas cartas e artigos e o White Paper do Bitcoin. Mas Szabo nunca admitiu nada.

Craig Wright — o único que afirmou publicamente ser o criador. Mas quando foi preciso apresentar provas, não conseguiu convencer. Na internet surgiram várias refutações à sua teoria.

Dave Kleiman — programador, soldado, detetive. Esteve paralisado desde 1995, morreu em 2013. Também foi suspeito, mas não há provas.

Conclusão: a identidade do criador continua a ser um dos maiores mistérios da cripto. Talvez permaneça assim. E talvez seja melhor assim — o bitcoin não está ligado a uma pessoa específica.

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