A Associação da Indústria de Bitcoin da Austrália (ABIB) apresentou uma queixa formal à Australian Broadcasting Corporation (ABC), acusando-a de reportagens “factualmente incorretas e enganosas” sobre o Bitcoin. A queixa dirige-se a um artigo da ABC que descreve o Bitcoin principalmente como uma ferramenta de branqueamento de capitais, ignorando casos de uso como estabilidade energética, ajuda humanitária e reservas soberanas.
Os documentos submetidos pela ABIB indicam que o artigo da ABC simplifica o Bitcoin como sendo “inútil”, focando-se nas flutuações de preço e no branqueamento de capitais, negligenciando utilizações legítimas e o potencial tecnológico abertamente reconhecido. A associação do sector apela à ABC para emitir uma declaração de correção e, em futuras reportagens, consultar especialistas da área.
Este episódio surge numa fase crucial da reforma da regulação das criptomoedas na Austrália. A “Emenda à Lei das Sociedades de 2025 (Quadro de Activos Digitais)” estabelecerá um quadro regulamentar abrangente para empresas de criptomoedas e prestadores de serviços de custódia, exigindo a obtenção de uma Licença de Serviços Financeiros Australiana (AFSL) e criando dois novos tipos de licença: plataformas de activos digitais e plataformas de custódia tokenizada.
A Comissão Australiana de Valores Mobiliários e Investimentos (ASIC) esclareceu que as stablecoins, tokens embrulhados, valores mobiliários tokenizados e carteiras de activos digitais passam a estar abrangidos pela regulamentação financeira existente, sendo obrigatória a obtenção de licença para os prestadores de serviços, com um período transitório até 30 de junho de 2026. A ASIC sublinha que as tecnologias de registo distribuído e tokenização estão a redefinir o panorama financeiro global e que, se a Austrália não acelerar a sua adaptação, poderá perder oportunidades a nível mundial.
Entretanto, a taxa de adoção de criptomoedas na Austrália continua a crescer, prevendo-se que atinja 31% em 2025**, face aos **28% em 2024. A exposição das SMSF (fundos de pensões autogeridos) a cripto aumentou sete vezes desde 2021, ultrapassando os 1,7 mil milhões de dólares australianos. Grandes CEX estão também a reforçar a sua oferta de serviços cripto direcionados ao mercado das pensões.
A queixa da ABIB reflete não só o fosso entre a cobertura mediática e a realidade do sector, como também evidencia o equilíbrio delicado entre o rápido desenvolvimento do ecossistema cripto australiano, o aperfeiçoamento regulatório e a perceção pública.
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A Associação da Indústria de Bitcoin da Austrália apresentou uma queixa à ABC, acusando-a de reportagem imprecisa.
A Associação da Indústria de Bitcoin da Austrália (ABIB) apresentou uma queixa formal à Australian Broadcasting Corporation (ABC), acusando-a de reportagens “factualmente incorretas e enganosas” sobre o Bitcoin. A queixa dirige-se a um artigo da ABC que descreve o Bitcoin principalmente como uma ferramenta de branqueamento de capitais, ignorando casos de uso como estabilidade energética, ajuda humanitária e reservas soberanas.
Os documentos submetidos pela ABIB indicam que o artigo da ABC simplifica o Bitcoin como sendo “inútil”, focando-se nas flutuações de preço e no branqueamento de capitais, negligenciando utilizações legítimas e o potencial tecnológico abertamente reconhecido. A associação do sector apela à ABC para emitir uma declaração de correção e, em futuras reportagens, consultar especialistas da área.
Este episódio surge numa fase crucial da reforma da regulação das criptomoedas na Austrália. A “Emenda à Lei das Sociedades de 2025 (Quadro de Activos Digitais)” estabelecerá um quadro regulamentar abrangente para empresas de criptomoedas e prestadores de serviços de custódia, exigindo a obtenção de uma Licença de Serviços Financeiros Australiana (AFSL) e criando dois novos tipos de licença: plataformas de activos digitais e plataformas de custódia tokenizada.
A Comissão Australiana de Valores Mobiliários e Investimentos (ASIC) esclareceu que as stablecoins, tokens embrulhados, valores mobiliários tokenizados e carteiras de activos digitais passam a estar abrangidos pela regulamentação financeira existente, sendo obrigatória a obtenção de licença para os prestadores de serviços, com um período transitório até 30 de junho de 2026. A ASIC sublinha que as tecnologias de registo distribuído e tokenização estão a redefinir o panorama financeiro global e que, se a Austrália não acelerar a sua adaptação, poderá perder oportunidades a nível mundial.
Entretanto, a taxa de adoção de criptomoedas na Austrália continua a crescer, prevendo-se que atinja 31% em 2025**, face aos **28% em 2024. A exposição das SMSF (fundos de pensões autogeridos) a cripto aumentou sete vezes desde 2021, ultrapassando os 1,7 mil milhões de dólares australianos. Grandes CEX estão também a reforçar a sua oferta de serviços cripto direcionados ao mercado das pensões.
A queixa da ABIB reflete não só o fosso entre a cobertura mediática e a realidade do sector, como também evidencia o equilíbrio delicado entre o rápido desenvolvimento do ecossistema cripto australiano, o aperfeiçoamento regulatório e a perceção pública.