Ouro. Metal precioso que fascina há séculos. Meio de troca valioso para países e pessoas. No passado, o papel-moeda expressava-se em ouro dentro do padrão-ouro. Hoje, mantém seu valor nas indústrias farmacêutica, joalheira e eletrônica. Também serve como refúgio contra tempos difíceis.
No comércio global atual, países acumulam ouro por motivos econômicos e políticos. Moedas modernas já não precisam de lastro em ouro. Mesmo assim, governos seguem aumentando suas reservas. Proteção contra hiperinflação. Escudo contra riscos geopolíticos.
Onde fica guardado esse tesouro?
Bancos centrais mantêm estoques de ouro para proteger suas economias. Parece óbvio que não guardariam isso em qualquer lugar. Normalmente, o metal fica em instalações subterrâneas ultra-seguras. Acesso? Extremamente restrito.
Por que querem mais ouro?
Bancos centrais usam ouro como escudo. Protege o valor da moeda nacional. Minimiza riscos. Sinal de riqueza do país também.
Nos últimos tempos, muitos países diversificaram suas reservas. Mais ouro, menos outras coisas. Incertezas globais impulsionam essa tendência. O resultado? Aumento significativo na participação do ouro nas reservas totais.
Os 10 gigantes do ouro
Inflação em alta. Tensões geopolíticas crescentes. Ouro cada vez mais atraente. Vamos ver quem tem as maiores reservas em 2025:
Holanda - 612 toneladas
Entrou nesta lista quando a Turquia reduziu suas reservas. Já vendeu ouro no passado. Agora, parece ter estabilizado.
Até 2014, guardava metade do seu ouro em Nova Iorque. Depois, decidiu trazer parte de volta. Equilíbrio entre Amsterdã e Nova Iorque. Parte ainda fica no Banco da Inglaterra (umas 110 toneladas) e em Ottawa.
Índia - 800 toneladas
Segundo país mais populoso. Também segundo maior consumidor de ouro do mundo. Lá, o ouro não é só investimento. É cultura. A MMTC colabora com a refinaria suíça PAMP para fornecer metal de qualidade.
A Índia continua comprando. Chegou a 800 toneladas em 2025. Impressionante, considerando seus desafios econômicos. Guarda mais da metade dentro do próprio país. O resto? Na Inglaterra e Suíça.
Japão - 846 toneladas
Estável. Muito estável. Quase não mexe nas suas reservas há anos. Última mudança significativa? Após Fukushima em 2011. Vendeu um pouco para estabilizar a economia.
Banco do Japão parece preferir dólares americanos a ouro. Vê ambos como portos seguros.
Suíça - 1.040 toneladas
Como o Japão, não fez alterações grandes recentemente. Centro financeiro global. Oferece serviços bancários premium. Benefícios fiscais. Neutralidade política. Menos riscos.
Sistema financeiro suíço facilita comércio internacional, apesar de controvérsias históricas. Guarda 70% do seu ouro em Berna, 20% no Banco da Inglaterra e 10% no Canadá.
China - 2.112 toneladas
Antes vendia o ouro que produzia. Bom para a economia. Mudou de ideia. Agora compra muito. Em 2025, ultrapassou 2.100 toneladas oficialmente.
Entre 2000 e 2015, meio misteriosa. Divulgava dados apenas de vez em quando. Hoje, compartilha informações mais frequentemente. Transparência? Não totalmente clara. O valor real das reservas chinesas? Um mistério.
Rússia - 2.332 toneladas
Ultrapassou a China em 2019. Quinto lugar garantido. Terceiro maior produtor de ouro do mundo. Estratégia sistemática de acumulação iniciada por Putin há mais de uma década.
Interesse russo pelo ouro tem a ver com o domínio do dólar americano. Tensões frequentes com os EUA não ajudam. Com o rublo sofrendo sanções após o conflito na Ucrânia, o ouro virou ainda mais importante.
França - 2.436 toneladas
Já foi terceira colocada. Caiu depois de vender muito ouro. Em 2004, Sarkozy como ministro da Economia vendeu cerca de 20% das reservas. Queria reduzir dívidas e investir em outras coisas.
Hoje guarda seu tesouro na sede do Banque de France em Paris. Simples assim.
Itália - 2.452 toneladas
Economia italiana? Volátil. Reservas de ouro? Sólidas como rocha. Desde 1999, mesma quantidade: 2.452 toneladas.
Enfrenta desafios econômicos recentes. Produção afetada. Mesmo assim, continua sendo exportador europeu importante.
Alemanha - 3.352 toneladas
Segunda maior reserva mundial. Guarda seu ouro em três lugares: Frankfurt, Nova York e Londres.
Durante a Guerra Fria, mandou ouro para aliados. Em 2013, decidiu trazer de volta mais de 40%. Política de transparência. Fortaleceu confiança. Parte deste ouro está em exibição pública em Frankfurt. Dá para acreditar?
Estados Unidos - 8.134 toneladas
Campeão absoluto. Supera a Alemanha por mais de 4.780 toneladas. Mas não escapa de críticas.
Transparência? Meio duvidosa. Documentos sobre autenticidade das barras em Nova York e Fort Knox? Supostamente perdidos.
Outra coisa estranha: parece incluir ouro estrangeiro nas suas reservas. Como se contabilizasse ouro de outros países como próprio.
Especialistas questionam até a pureza. Compras antigas podem significar barras de qualidade inferior. Se derretesse tudo para ouro 24 quilates, a reserva total poderia encolher bastante.
A Inglaterra no jogo do ouro
Reino Unido tem papel crucial nisso tudo. Muitos países guardam ouro nos cofres subterrâneos secretos do Banco da Inglaterra.
Com apenas 310 toneladas próprias (16º lugar mundial), sua importância vai além. Guardar ouro de outros às vezes gera problemas. Venezuela tentou recuperar seu ouro e encontrou resistência. Romênia em 2019 pediu oficialmente a retirada do seu.
Apesar dessas confusões, guardar ouro em diferentes países facilita operações de swap. Um país com ouro na Inglaterra pode trocar facilmente por libras ou dólares por períodos específicos. Por isso muitos continuam mantendo reservas em centros financeiros como Londres. Meio conveniente.
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Os 10 países com mais reservas de ouro: onde guardam esse tesouro?
Ouro. Metal precioso que fascina há séculos. Meio de troca valioso para países e pessoas. No passado, o papel-moeda expressava-se em ouro dentro do padrão-ouro. Hoje, mantém seu valor nas indústrias farmacêutica, joalheira e eletrônica. Também serve como refúgio contra tempos difíceis.
No comércio global atual, países acumulam ouro por motivos econômicos e políticos. Moedas modernas já não precisam de lastro em ouro. Mesmo assim, governos seguem aumentando suas reservas. Proteção contra hiperinflação. Escudo contra riscos geopolíticos.
Onde fica guardado esse tesouro?
Bancos centrais mantêm estoques de ouro para proteger suas economias. Parece óbvio que não guardariam isso em qualquer lugar. Normalmente, o metal fica em instalações subterrâneas ultra-seguras. Acesso? Extremamente restrito.
Por que querem mais ouro?
Bancos centrais usam ouro como escudo. Protege o valor da moeda nacional. Minimiza riscos. Sinal de riqueza do país também.
Nos últimos tempos, muitos países diversificaram suas reservas. Mais ouro, menos outras coisas. Incertezas globais impulsionam essa tendência. O resultado? Aumento significativo na participação do ouro nas reservas totais.
Os 10 gigantes do ouro
Inflação em alta. Tensões geopolíticas crescentes. Ouro cada vez mais atraente. Vamos ver quem tem as maiores reservas em 2025:
Entrou nesta lista quando a Turquia reduziu suas reservas. Já vendeu ouro no passado. Agora, parece ter estabilizado.
Até 2014, guardava metade do seu ouro em Nova Iorque. Depois, decidiu trazer parte de volta. Equilíbrio entre Amsterdã e Nova Iorque. Parte ainda fica no Banco da Inglaterra (umas 110 toneladas) e em Ottawa.
Segundo país mais populoso. Também segundo maior consumidor de ouro do mundo. Lá, o ouro não é só investimento. É cultura. A MMTC colabora com a refinaria suíça PAMP para fornecer metal de qualidade.
A Índia continua comprando. Chegou a 800 toneladas em 2025. Impressionante, considerando seus desafios econômicos. Guarda mais da metade dentro do próprio país. O resto? Na Inglaterra e Suíça.
Estável. Muito estável. Quase não mexe nas suas reservas há anos. Última mudança significativa? Após Fukushima em 2011. Vendeu um pouco para estabilizar a economia.
Banco do Japão parece preferir dólares americanos a ouro. Vê ambos como portos seguros.
Como o Japão, não fez alterações grandes recentemente. Centro financeiro global. Oferece serviços bancários premium. Benefícios fiscais. Neutralidade política. Menos riscos.
Sistema financeiro suíço facilita comércio internacional, apesar de controvérsias históricas. Guarda 70% do seu ouro em Berna, 20% no Banco da Inglaterra e 10% no Canadá.
Antes vendia o ouro que produzia. Bom para a economia. Mudou de ideia. Agora compra muito. Em 2025, ultrapassou 2.100 toneladas oficialmente.
Entre 2000 e 2015, meio misteriosa. Divulgava dados apenas de vez em quando. Hoje, compartilha informações mais frequentemente. Transparência? Não totalmente clara. O valor real das reservas chinesas? Um mistério.
Ultrapassou a China em 2019. Quinto lugar garantido. Terceiro maior produtor de ouro do mundo. Estratégia sistemática de acumulação iniciada por Putin há mais de uma década.
Interesse russo pelo ouro tem a ver com o domínio do dólar americano. Tensões frequentes com os EUA não ajudam. Com o rublo sofrendo sanções após o conflito na Ucrânia, o ouro virou ainda mais importante.
Já foi terceira colocada. Caiu depois de vender muito ouro. Em 2004, Sarkozy como ministro da Economia vendeu cerca de 20% das reservas. Queria reduzir dívidas e investir em outras coisas.
Hoje guarda seu tesouro na sede do Banque de France em Paris. Simples assim.
Economia italiana? Volátil. Reservas de ouro? Sólidas como rocha. Desde 1999, mesma quantidade: 2.452 toneladas.
Enfrenta desafios econômicos recentes. Produção afetada. Mesmo assim, continua sendo exportador europeu importante.
Segunda maior reserva mundial. Guarda seu ouro em três lugares: Frankfurt, Nova York e Londres.
Durante a Guerra Fria, mandou ouro para aliados. Em 2013, decidiu trazer de volta mais de 40%. Política de transparência. Fortaleceu confiança. Parte deste ouro está em exibição pública em Frankfurt. Dá para acreditar?
Campeão absoluto. Supera a Alemanha por mais de 4.780 toneladas. Mas não escapa de críticas.
Transparência? Meio duvidosa. Documentos sobre autenticidade das barras em Nova York e Fort Knox? Supostamente perdidos.
Outra coisa estranha: parece incluir ouro estrangeiro nas suas reservas. Como se contabilizasse ouro de outros países como próprio.
Especialistas questionam até a pureza. Compras antigas podem significar barras de qualidade inferior. Se derretesse tudo para ouro 24 quilates, a reserva total poderia encolher bastante.
A Inglaterra no jogo do ouro
Reino Unido tem papel crucial nisso tudo. Muitos países guardam ouro nos cofres subterrâneos secretos do Banco da Inglaterra.
Com apenas 310 toneladas próprias (16º lugar mundial), sua importância vai além. Guardar ouro de outros às vezes gera problemas. Venezuela tentou recuperar seu ouro e encontrou resistência. Romênia em 2019 pediu oficialmente a retirada do seu.
Apesar dessas confusões, guardar ouro em diferentes países facilita operações de swap. Um país com ouro na Inglaterra pode trocar facilmente por libras ou dólares por períodos específicos. Por isso muitos continuam mantendo reservas em centros financeiros como Londres. Meio conveniente.