Um caso legal inovador surgiu no Zimbábue, marcando o primeiro roubo relacionado a criptomoedas reportado no país a ser ouvido pelo estado. O acusado, um comerciante de criptomoedas local chamado Lloyd Chiyangwa, enfrenta acusações de apropriação indevida de ativos digitais avaliados em mais de $457,000 de carteiras de criptomoedas de um cliente.
De acordo com um meio de comunicação regional, Chiyangwa alegadamente explorou a sua posição de confiança para obter acesso não autorizado aos ativos criptográficos do seu cliente. A acusação afirma que Chiyangwa utilizou frases-semente e palavras-passe obtidas enquanto ajudava o cliente a configurar as suas soluções de armazenamento de ativo digital.
O cliente, que adquiriu a criptomoeda de uma empresa britânica em julho de 2020 enquanto residia na Índia, procurou a experiência de Chiyangwa ao retornar ao Zimbabwe em 2021. O comerciante ajudou a estabelecer cinco carteiras de criptomoedas distintas para o cliente, incluindo plataformas populares como Trust Wallet, Metamask, Exodus, Cosmostation e Wemix.
As alegadas atividades fraudulentas terão ocorrido entre outubro de 2021 e março de 2023. No entanto, o cliente só descobriu as discrepâncias em maio de 2023, ao tentar executar negociações usando a Trust Wallet.
Os promotores afirmam que Chiyangwa realizou sete levantamentos não autorizados da carteira do cliente, com valores de transação variando entre $5,155 e $261,500. O réu supostamente usou os fundos apropriados indevidamente para comprar itens de luxo, incluindo dois iPhones, um laptop e um veículo Mercedes Benz.
Durante a audiência de fiança, a acusação argumentou contra a concessão de fiança a Chiyangwa, citando preocupações de risco de fuga. Apresentaram provas sugerindo que o acusado possui dois passaportes e mantém duas contas bancárias sul-africanas, que alegadamente receberam partes da criptomoeda roubada.
O magistrado regional de Harare, Marehwanazvo Gofa, decidiu manter Chiyangwa em custódia enquanto aguarda uma revisão completa do seu pedido de fiança. Esta decisão sublinha a gravidade das acusações e as potenciais implicações para o emergente ativo digital do Zimbabwe.
À medida que este caso se desenrola, destaca a crescente importância da cibersegurança e da confiança no espaço dos ativos digitais, particularmente em regiões onde a adoção de criptomoedas está em ascensão. O resultado deste caso histórico pode estabelecer um precedente para a forma como incidentes semelhantes são tratados no Zimbabwe e potencialmente influenciar as regulamentações de criptomoedas no país.
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Um caso legal inovador surgiu no Zimbábue, marcando o primeiro roubo relacionado a criptomoedas reportado no país a ser ouvido pelo estado. O acusado, um comerciante de criptomoedas local chamado Lloyd Chiyangwa, enfrenta acusações de apropriação indevida de ativos digitais avaliados em mais de $457,000 de carteiras de criptomoedas de um cliente.
De acordo com um meio de comunicação regional, Chiyangwa alegadamente explorou a sua posição de confiança para obter acesso não autorizado aos ativos criptográficos do seu cliente. A acusação afirma que Chiyangwa utilizou frases-semente e palavras-passe obtidas enquanto ajudava o cliente a configurar as suas soluções de armazenamento de ativo digital.
O cliente, que adquiriu a criptomoeda de uma empresa britânica em julho de 2020 enquanto residia na Índia, procurou a experiência de Chiyangwa ao retornar ao Zimbabwe em 2021. O comerciante ajudou a estabelecer cinco carteiras de criptomoedas distintas para o cliente, incluindo plataformas populares como Trust Wallet, Metamask, Exodus, Cosmostation e Wemix.
As alegadas atividades fraudulentas terão ocorrido entre outubro de 2021 e março de 2023. No entanto, o cliente só descobriu as discrepâncias em maio de 2023, ao tentar executar negociações usando a Trust Wallet.
Os promotores afirmam que Chiyangwa realizou sete levantamentos não autorizados da carteira do cliente, com valores de transação variando entre $5,155 e $261,500. O réu supostamente usou os fundos apropriados indevidamente para comprar itens de luxo, incluindo dois iPhones, um laptop e um veículo Mercedes Benz.
Durante a audiência de fiança, a acusação argumentou contra a concessão de fiança a Chiyangwa, citando preocupações de risco de fuga. Apresentaram provas sugerindo que o acusado possui dois passaportes e mantém duas contas bancárias sul-africanas, que alegadamente receberam partes da criptomoeda roubada.
O magistrado regional de Harare, Marehwanazvo Gofa, decidiu manter Chiyangwa em custódia enquanto aguarda uma revisão completa do seu pedido de fiança. Esta decisão sublinha a gravidade das acusações e as potenciais implicações para o emergente ativo digital do Zimbabwe.
À medida que este caso se desenrola, destaca a crescente importância da cibersegurança e da confiança no espaço dos ativos digitais, particularmente em regiões onde a adoção de criptomoedas está em ascensão. O resultado deste caso histórico pode estabelecer um precedente para a forma como incidentes semelhantes são tratados no Zimbabwe e potencialmente influenciar as regulamentações de criptomoedas no país.