O petróleo WTI acabou de ser atingido - os futuros de dezembro caíram 2,01% para $59,52/barrel. Mas aqui está a questão: não se trata apenas de oferta.
Os Números Não Mentem
A situação do inventário de crude nos EUA é, na verdade, mista. Os dados da API mostraram um aumento de 4.4M barris ( pela terceira semana consecutiva), sugerindo uma sensação de excesso de oferta. Mas a EIA contou uma história diferente—os inventários caíram 3.4M barris, superando as expectativas de apenas 0.6M de queda. Isso é um verdadeiro descompasso entre as fontes de dados.
Aqui está o que importa: o petróleo bruto dos EUA está em 424,2 milhões de barris, aproximadamente 5% abaixo da média dos últimos cinco anos. Não está exatamente gritando sobreoferta ainda.
A Verdadeira Pressão: Geopolítica
A equipe de paz de Trump já está elaborando um plano de 28 pontos com a Rússia ( a Ucrânia ainda não está na sala ). Se as conversas sobre um cessar-fogo ganharem força, o petróleo russo pode inundar os mercados - foi isso que assustou os traders.
E a Rússia já está sendo destruída. As remessas de novembro despencaram 28% para 2,78 milhões de barris por dia. As entregas para a China, Índia e Turquia caíram 47%, 66% e 87%, respetivamente. Metade dos petroleiros carregados estão flutuando sem comprador. Moscovo foi forçado a uma venda a preço de banana.
A Perspectiva Fica Feia
O Goldman Sachs está a projetar um excedente global de 2M bpd até 2026. A AIE alertou que o excesso de petróleo pode ultrapassar as expectativas. A China—o maior importador de crude do mundo—já está a aumentar as reservas, adicionando 120k bpd às reservas (690k bpd de excedente em outubro em comparação com 570k em setembro).
O que vem a seguir?
As atas do Fed vão ser divulgadas em breve. Se o banco central parecer dovish em relação aos cortes de taxas, o dólar enfraquece, o que normalmente apoia o petróleo. Mas com o impulso das conversações de paz + construções de inventário + preocupações com a recessão, o petróleo bruto está a enfrentar ventos contrários.
Concluindo: Isto não se trata apenas de dados de oferta—é um fogo cruzado geopolítico + macro.
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Queda do Preço do Petróleo: O que está realmente por trás da queda de $1,22?
O petróleo WTI acabou de ser atingido - os futuros de dezembro caíram 2,01% para $59,52/barrel. Mas aqui está a questão: não se trata apenas de oferta.
Os Números Não Mentem
A situação do inventário de crude nos EUA é, na verdade, mista. Os dados da API mostraram um aumento de 4.4M barris ( pela terceira semana consecutiva), sugerindo uma sensação de excesso de oferta. Mas a EIA contou uma história diferente—os inventários caíram 3.4M barris, superando as expectativas de apenas 0.6M de queda. Isso é um verdadeiro descompasso entre as fontes de dados.
Aqui está o que importa: o petróleo bruto dos EUA está em 424,2 milhões de barris, aproximadamente 5% abaixo da média dos últimos cinco anos. Não está exatamente gritando sobreoferta ainda.
A Verdadeira Pressão: Geopolítica
A equipe de paz de Trump já está elaborando um plano de 28 pontos com a Rússia ( a Ucrânia ainda não está na sala ). Se as conversas sobre um cessar-fogo ganharem força, o petróleo russo pode inundar os mercados - foi isso que assustou os traders.
E a Rússia já está sendo destruída. As remessas de novembro despencaram 28% para 2,78 milhões de barris por dia. As entregas para a China, Índia e Turquia caíram 47%, 66% e 87%, respetivamente. Metade dos petroleiros carregados estão flutuando sem comprador. Moscovo foi forçado a uma venda a preço de banana.
A Perspectiva Fica Feia
O Goldman Sachs está a projetar um excedente global de 2M bpd até 2026. A AIE alertou que o excesso de petróleo pode ultrapassar as expectativas. A China—o maior importador de crude do mundo—já está a aumentar as reservas, adicionando 120k bpd às reservas (690k bpd de excedente em outubro em comparação com 570k em setembro).
O que vem a seguir?
As atas do Fed vão ser divulgadas em breve. Se o banco central parecer dovish em relação aos cortes de taxas, o dólar enfraquece, o que normalmente apoia o petróleo. Mas com o impulso das conversações de paz + construções de inventário + preocupações com a recessão, o petróleo bruto está a enfrentar ventos contrários.
Concluindo: Isto não se trata apenas de dados de oferta—é um fogo cruzado geopolítico + macro.