## Reação do euro: o sinal dovish do Federal Reserve pode inverter a tendência de baixa?
O euro/dólar continuará a cair? Essa questão tem sido o foco de atenção do mercado recentemente. Na segunda-feira, esse par de moedas encontrou um suporte moderado em torno de 1.1525, encerrando com uma alta de mais de 0.10%, mas a sombra de uma tendência de baixa ainda paira — os aspectos técnicos continuam apontando para uma queda, tornando a possibilidade de uma recuperação sustentada uma incógnita crucial.
## Funcionários do Federal Reserve mudam para postura dovish, expectativa de corte de juros em dezembro aumenta
Nos últimos dias, os sinais de política do Federal Reserve mudaram significativamente. O membro do Fed, Waller, declarou publicamente que o mercado de trabalho fraco exige uma política mais acomodatícia em dezembro, e o presidente do Fed de Nova York, Williams, também abriu a porta para um corte de juros. Essa declaração provocou uma reação em cadeia no mercado — de acordo com a leitura mais recente da ferramenta CME FedWatch, os participantes agora veem uma probabilidade de 80% de corte de juros em dezembro, muito acima dos 31% de uma semana atrás.
O pano de fundo para essa mudança é uma combinação de dados econômicos mistos. Em setembro, o número de empregos não agrícolas aumentou 119.000, acima da expectativa de 50.000, mas o mercado de trabalho como um todo ainda mostra sinais de fraqueza. Ao mesmo tempo, o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan e o PMI do relatório rápido da S&P Global indicam resultados variados, reforçando as preocupações dos traders com a desaceleração do crescimento econômico.
## Dados econômicos fracos na Europa, euro sem força para subir
No entanto, a postura dovish do Federal Reserve parece ainda insuficiente para impulsionar uma alta sustentável do euro. Os dados econômicos da Europa também enfrentam pressão — o índice de clima empresarial IFO da Alemanha caiu de 88.4 em novembro para 88.1, abaixo do esperado. Membros do Banco Central Europeu e o presidente do Bundesbank, Nagel, recentemente enfatizaram que a inflação de alimentos ainda é "resistente", e o aumento forte nos preços de serviços continua a gerar alertas, mantendo a postura de política do eurozona moderada.
O índice do dólar (DXY) permanece relativamente estável em torno de 100.16, o que também limita o espaço para uma alta adicional do euro. Algumas análises de mercado apontam que a redução no volume de negociações durante o ciclo de feriado de Ação de Graças nos EUA pode afetar o desempenho do euro, e a verdadeira direção pode depender da divulgação de dados econômicos importantes nesta semana, como PPI e vendas no varejo.
## Aspectos técnicos ainda indicam fraqueza, a recuperação pode mudar a trajetória de baixa?
Do ponto de vista técnico, o euro/dólar ainda mostra sinais de fraqueza na recuperação. Após atingir uma máxima de 1.1550 na segunda-feira, o par recuou para 1.1525. O índice de força relativa (RSI) permanece abaixo da linha neutra de 50, indicando que a tendência de baixa ainda não foi revertida de fato.
Para mudar essa situação e fazer o euro deixar de cair, é necessário romper a resistência de 1.1550, seguido pelo desafio da média móvel simples de 20 dias em 1.1560. Uma vez superada essa barreira, o próximo alvo será em 1.1600, com a interseção das médias móveis de 50 e 100 dias em 1.1637/1.1648. Superar essa zona é fundamental para consolidar a força de uma recuperação, estendendo-se até o nível de 1.1700.
Por outro lado, se o suporte de 1.1500 não for mantido, o euro enfrentará o ponto mais baixo de 5 de novembro em 1.1468, seguido pela média móvel de 200 dias próxima de 1.1409. Isso indicaria uma confirmação adicional do cenário de baixa. Os dados econômicos desta semana serão decisivos para determinar a direção do euro — PPI, vendas no varejo e pedidos de auxílio-desemprego podem redefinir as expectativas do mercado para cortes de juros, influenciando a trajetória de médio prazo desse par.
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## Reação do euro: o sinal dovish do Federal Reserve pode inverter a tendência de baixa?
O euro/dólar continuará a cair? Essa questão tem sido o foco de atenção do mercado recentemente. Na segunda-feira, esse par de moedas encontrou um suporte moderado em torno de 1.1525, encerrando com uma alta de mais de 0.10%, mas a sombra de uma tendência de baixa ainda paira — os aspectos técnicos continuam apontando para uma queda, tornando a possibilidade de uma recuperação sustentada uma incógnita crucial.
## Funcionários do Federal Reserve mudam para postura dovish, expectativa de corte de juros em dezembro aumenta
Nos últimos dias, os sinais de política do Federal Reserve mudaram significativamente. O membro do Fed, Waller, declarou publicamente que o mercado de trabalho fraco exige uma política mais acomodatícia em dezembro, e o presidente do Fed de Nova York, Williams, também abriu a porta para um corte de juros. Essa declaração provocou uma reação em cadeia no mercado — de acordo com a leitura mais recente da ferramenta CME FedWatch, os participantes agora veem uma probabilidade de 80% de corte de juros em dezembro, muito acima dos 31% de uma semana atrás.
O pano de fundo para essa mudança é uma combinação de dados econômicos mistos. Em setembro, o número de empregos não agrícolas aumentou 119.000, acima da expectativa de 50.000, mas o mercado de trabalho como um todo ainda mostra sinais de fraqueza. Ao mesmo tempo, o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan e o PMI do relatório rápido da S&P Global indicam resultados variados, reforçando as preocupações dos traders com a desaceleração do crescimento econômico.
## Dados econômicos fracos na Europa, euro sem força para subir
No entanto, a postura dovish do Federal Reserve parece ainda insuficiente para impulsionar uma alta sustentável do euro. Os dados econômicos da Europa também enfrentam pressão — o índice de clima empresarial IFO da Alemanha caiu de 88.4 em novembro para 88.1, abaixo do esperado. Membros do Banco Central Europeu e o presidente do Bundesbank, Nagel, recentemente enfatizaram que a inflação de alimentos ainda é "resistente", e o aumento forte nos preços de serviços continua a gerar alertas, mantendo a postura de política do eurozona moderada.
O índice do dólar (DXY) permanece relativamente estável em torno de 100.16, o que também limita o espaço para uma alta adicional do euro. Algumas análises de mercado apontam que a redução no volume de negociações durante o ciclo de feriado de Ação de Graças nos EUA pode afetar o desempenho do euro, e a verdadeira direção pode depender da divulgação de dados econômicos importantes nesta semana, como PPI e vendas no varejo.
## Aspectos técnicos ainda indicam fraqueza, a recuperação pode mudar a trajetória de baixa?
Do ponto de vista técnico, o euro/dólar ainda mostra sinais de fraqueza na recuperação. Após atingir uma máxima de 1.1550 na segunda-feira, o par recuou para 1.1525. O índice de força relativa (RSI) permanece abaixo da linha neutra de 50, indicando que a tendência de baixa ainda não foi revertida de fato.
Para mudar essa situação e fazer o euro deixar de cair, é necessário romper a resistência de 1.1550, seguido pelo desafio da média móvel simples de 20 dias em 1.1560. Uma vez superada essa barreira, o próximo alvo será em 1.1600, com a interseção das médias móveis de 50 e 100 dias em 1.1637/1.1648. Superar essa zona é fundamental para consolidar a força de uma recuperação, estendendo-se até o nível de 1.1700.
Por outro lado, se o suporte de 1.1500 não for mantido, o euro enfrentará o ponto mais baixo de 5 de novembro em 1.1468, seguido pela média móvel de 200 dias próxima de 1.1409. Isso indicaria uma confirmação adicional do cenário de baixa. Os dados econômicos desta semana serão decisivos para determinar a direção do euro — PPI, vendas no varejo e pedidos de auxílio-desemprego podem redefinir as expectativas do mercado para cortes de juros, influenciando a trajetória de médio prazo desse par.