Território fora da lei não mais! EUA e Reino Unido juntos confiscam 14 mil milhões de Bitcoin, um olhar sobre os cinco maiores casos de apreensão de Bitcoin na história
A ação conjunta dos Estados Unidos e do Reino Unido completou a maior apreensão de ativos de criptografia da história, confiscando aproximadamente 14 bilhões de dólares (127,271 Bit) em ativos digitais de uma rede multinacional associada ao grupo Prince do Camboja. Este caso, assim como outros casos de destaque como Silk Road e PlusToken, demonstra claramente que os governos de vários países não apenas aprenderam a rastrear, mas também conseguem recuperar proativamente ativos digitais que antes eram considerados “intocáveis”. Com a aplicação de ferramentas de análise de blockchain como Chainalysis e Elliptic, as criptomoedas deixaram de ser uma terra sem lei, e a tecnologia de descentralização amplificou a transparência.
Uso inteligente da Blockchain: o governo aprende a rastrear e recuperar ativos digitais
As entidades de aplicação da lei, através do investimento em ferramentas de análise de Blockchain, derrubaram o mito da “anonimidade” das Ativos de criptografia, tornando possível a recuperação em massa de ativos.
· O caso do Prince Group estabeleceu um recorde histórico
As autoridades de aplicação da lei dos Estados Unidos e do Reino Unido anunciaram que, como parte de uma operação especial conjunta, apreenderam 127.271 moedas Bitcoin, no valor de cerca de 14 mil milhões de dólares.
Este financiamento está relacionado com o Prince Group, um grupo empresarial do Camboja, que é acusado de operar o maior esquema de fraude online na Ásia, convertendo lucros em criptografia em imóveis e produtos de luxo. O responsável pelo Prince Group, Chen Zhi, enfrenta uma pena de até 40 anos de prisão.
· Atualização da tecnologia de aplicação da lei
Ativos de criptografia já não são mais “inalcançáveis”. O ativo digital, que antes era visto como uma ferramenta anônima, está sendo rastreado e confiscado pelos governos em todo o mundo.
O aumento do crime cibernético força os países a investirem em ferramentas de análise de Blockchain de empresas como Chainalysis, Elliptic e TRM Labs, que conseguem identificar o fluxo de fundos, mesmo através de complexos misturadores e carteiras anônimas.
· O governo passou de “monitorização” para “recuperação”
Desde a Silk Road até ao recente caso do Prince Group, todos revelam uma nova realidade: os governos não estão apenas a monitorizar o fluxo de criptografia, mas estão ativamente a recuperar ativos roubados ou obtidos de forma ilegal.
Revisão de Casos Históricos: De Silk Road a PlusToken
Ao rever os maiores eventos de apreensão de Bitcoin dos últimos dez anos, pode-se ver que a capacidade do governo de controlar os ativos digitais está a aumentar continuamente.
· O fechamento histórico da Rota da Seda
O caso Silk Road é o ponto de partida para a luta global contra ativos de criptografia anônimos. Após a prisão do fundador Ross Ulbricht em 2013, as autoridades americanas recuperaram 69.370 moedas Bitcoin em 2020, tornando-se a primeira apreensão em grande escala na história das moedas digitais.
Apesar de Donald Trump ter perdoado Ross Ulbricht após retornar à Casa Branca em 2025, este caso continua a ser um marco no avanço da tecnologia de análise de Blockchain.
· O “frasco de pipoca” de James Zhong
Em 2021, o Departamento de Justiça dos EUA confiscou mais 50.676 Bitcoins relacionados ao Silk Road. O ladrão James Zhong explorou uma vulnerabilidade de retirada do Silk Road.
FBI utilizou ferramentas de análise de Blockchain para associar antigos endereços do Silk Road com Zhong, e encontrou a chave da carteira em um dispositivo de armazenamento escondido em um cofre subterrâneo e em um jarro de pipoca na sua casa.
· Alemanha vende $29 bilhões de Bitcoin
A primeira grande apreensão de criptografia na Europa ocorreu na Alemanha. Em janeiro de 2024, o escritório do procurador de Dresden anunciou a apreensão de 50.000 Bitcoins, relacionados ao operador do site de pirataria Movie2K.
A Alemanha vendeu 49.858 Bitcoins por 2,9 bilhões de dólares em julho de 2024, tornando-se o maior liquidador de ativos digitais entre os países europeus.
· O esquema Ponzi PlusToken e a liquidação na China
PlusToken é um dos maiores casos de fraude em criptografia da Ásia. Em 2019, as autoridades chinesas confiscou uma grande quantidade de ativos, incluindo 194.775 Bitcoins e 833.083 Ethereums.
O CEO da CryptoQuant, Ki Young Ju, acredita que as autoridades chinesas provavelmente já venderam todos os ativos, uma vez que “um regime sob um sistema de censura é pouco provável que mantenha uma moeda resistente à censura.”
Revelações da Indústria: A Descentralização Amplifica a Transparência
Estes casos históricos transmitem lições claras: os ativos de criptografia já não são mais um “território fora da lei”; a tecnologia de descentralização tornou-se uma poderosa arma contra o crime.
· Já não há “terras de ninguém”
Ativos de criptografia já não existem mais “fora da lei”. Ativos digitais agora são monitorados de perto, como contas bancárias. Descentralização não isentou ninguém de responsabilidade, mas sim amplificou a transparência.
· Sinal de um mercado maduro
O governo já aprendeu a “linguagem do Blockchain”, cada nova apreensão marca o mercado de Ativos de criptografia avançando para uma fase mais madura. Atos criminosos não terminarão impunes, mas sim com decisões judiciais e a recuperação de bilhões de dólares.
Conclusão
A ação conjunta dos EUA e do Reino Unido para confiscar 140 bilhões de dólares em Bitcoin não apenas estabeleceu um recorde histórico, mas também provou mais uma vez que a capacidade dos governos em rastrear e recuperar ativos digitais atingiu níveis sem precedentes. As histórias que vão do Prince Group ao Silk Road alertam toda a indústria: as características centrais da tecnologia Blockchain — transparência e imutabilidade, estão se tornando uma poderosa ferramenta para as agências de aplicação da lei no combate ao crime cibernético. O mercado de criptografia está se tornando cada vez mais regulamentado e maduro, a anonimidade não é mais o manto da criminalidade.
Este artigo é uma notícia e não constitui qualquer conselho de investimento. O mercado de criptografia é altamente volátil, e os investidores devem ter cautela ao tomar decisões.
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Território fora da lei não mais! EUA e Reino Unido juntos confiscam 14 mil milhões de Bitcoin, um olhar sobre os cinco maiores casos de apreensão de Bitcoin na história
A ação conjunta dos Estados Unidos e do Reino Unido completou a maior apreensão de ativos de criptografia da história, confiscando aproximadamente 14 bilhões de dólares (127,271 Bit) em ativos digitais de uma rede multinacional associada ao grupo Prince do Camboja. Este caso, assim como outros casos de destaque como Silk Road e PlusToken, demonstra claramente que os governos de vários países não apenas aprenderam a rastrear, mas também conseguem recuperar proativamente ativos digitais que antes eram considerados “intocáveis”. Com a aplicação de ferramentas de análise de blockchain como Chainalysis e Elliptic, as criptomoedas deixaram de ser uma terra sem lei, e a tecnologia de descentralização amplificou a transparência.
Uso inteligente da Blockchain: o governo aprende a rastrear e recuperar ativos digitais
As entidades de aplicação da lei, através do investimento em ferramentas de análise de Blockchain, derrubaram o mito da “anonimidade” das Ativos de criptografia, tornando possível a recuperação em massa de ativos.
· O caso do Prince Group estabeleceu um recorde histórico
As autoridades de aplicação da lei dos Estados Unidos e do Reino Unido anunciaram que, como parte de uma operação especial conjunta, apreenderam 127.271 moedas Bitcoin, no valor de cerca de 14 mil milhões de dólares.
Este financiamento está relacionado com o Prince Group, um grupo empresarial do Camboja, que é acusado de operar o maior esquema de fraude online na Ásia, convertendo lucros em criptografia em imóveis e produtos de luxo. O responsável pelo Prince Group, Chen Zhi, enfrenta uma pena de até 40 anos de prisão.
· Atualização da tecnologia de aplicação da lei
Ativos de criptografia já não são mais “inalcançáveis”. O ativo digital, que antes era visto como uma ferramenta anônima, está sendo rastreado e confiscado pelos governos em todo o mundo.
O aumento do crime cibernético força os países a investirem em ferramentas de análise de Blockchain de empresas como Chainalysis, Elliptic e TRM Labs, que conseguem identificar o fluxo de fundos, mesmo através de complexos misturadores e carteiras anônimas.
· O governo passou de “monitorização” para “recuperação”
Desde a Silk Road até ao recente caso do Prince Group, todos revelam uma nova realidade: os governos não estão apenas a monitorizar o fluxo de criptografia, mas estão ativamente a recuperar ativos roubados ou obtidos de forma ilegal.
Revisão de Casos Históricos: De Silk Road a PlusToken
Ao rever os maiores eventos de apreensão de Bitcoin dos últimos dez anos, pode-se ver que a capacidade do governo de controlar os ativos digitais está a aumentar continuamente.
· O fechamento histórico da Rota da Seda
O caso Silk Road é o ponto de partida para a luta global contra ativos de criptografia anônimos. Após a prisão do fundador Ross Ulbricht em 2013, as autoridades americanas recuperaram 69.370 moedas Bitcoin em 2020, tornando-se a primeira apreensão em grande escala na história das moedas digitais.
Apesar de Donald Trump ter perdoado Ross Ulbricht após retornar à Casa Branca em 2025, este caso continua a ser um marco no avanço da tecnologia de análise de Blockchain.
· O “frasco de pipoca” de James Zhong
Em 2021, o Departamento de Justiça dos EUA confiscou mais 50.676 Bitcoins relacionados ao Silk Road. O ladrão James Zhong explorou uma vulnerabilidade de retirada do Silk Road.
FBI utilizou ferramentas de análise de Blockchain para associar antigos endereços do Silk Road com Zhong, e encontrou a chave da carteira em um dispositivo de armazenamento escondido em um cofre subterrâneo e em um jarro de pipoca na sua casa.
· Alemanha vende $29 bilhões de Bitcoin
A primeira grande apreensão de criptografia na Europa ocorreu na Alemanha. Em janeiro de 2024, o escritório do procurador de Dresden anunciou a apreensão de 50.000 Bitcoins, relacionados ao operador do site de pirataria Movie2K.
A Alemanha vendeu 49.858 Bitcoins por 2,9 bilhões de dólares em julho de 2024, tornando-se o maior liquidador de ativos digitais entre os países europeus.
· O esquema Ponzi PlusToken e a liquidação na China
PlusToken é um dos maiores casos de fraude em criptografia da Ásia. Em 2019, as autoridades chinesas confiscou uma grande quantidade de ativos, incluindo 194.775 Bitcoins e 833.083 Ethereums.
O CEO da CryptoQuant, Ki Young Ju, acredita que as autoridades chinesas provavelmente já venderam todos os ativos, uma vez que “um regime sob um sistema de censura é pouco provável que mantenha uma moeda resistente à censura.”
Revelações da Indústria: A Descentralização Amplifica a Transparência
Estes casos históricos transmitem lições claras: os ativos de criptografia já não são mais um “território fora da lei”; a tecnologia de descentralização tornou-se uma poderosa arma contra o crime.
· Já não há “terras de ninguém”
Ativos de criptografia já não existem mais “fora da lei”. Ativos digitais agora são monitorados de perto, como contas bancárias. Descentralização não isentou ninguém de responsabilidade, mas sim amplificou a transparência.
· Sinal de um mercado maduro
O governo já aprendeu a “linguagem do Blockchain”, cada nova apreensão marca o mercado de Ativos de criptografia avançando para uma fase mais madura. Atos criminosos não terminarão impunes, mas sim com decisões judiciais e a recuperação de bilhões de dólares.
Conclusão
A ação conjunta dos EUA e do Reino Unido para confiscar 140 bilhões de dólares em Bitcoin não apenas estabeleceu um recorde histórico, mas também provou mais uma vez que a capacidade dos governos em rastrear e recuperar ativos digitais atingiu níveis sem precedentes. As histórias que vão do Prince Group ao Silk Road alertam toda a indústria: as características centrais da tecnologia Blockchain — transparência e imutabilidade, estão se tornando uma poderosa ferramenta para as agências de aplicação da lei no combate ao crime cibernético. O mercado de criptografia está se tornando cada vez mais regulamentado e maduro, a anonimidade não é mais o manto da criminalidade.
Este artigo é uma notícia e não constitui qualquer conselho de investimento. O mercado de criptografia é altamente volátil, e os investidores devem ter cautela ao tomar decisões.